O medo, a dengue


A dengue está se espalhando tanto que está todo mundo com medo, principalmente porque a gente não sabe se o vizinho anda se precavendo.

No meu prédio mesmo, no Rio Vermelho, está todo mundo apreensivo por causa da rua dos fundos. Quando a gente olha pela janela vê tantos cacarecos e restos de construções inacabadas dos intermináveis “puxadinhos” e lajes que dá até arrepio.

A gente está vendo que a doença, agora em seu tipo mais agressivo, a dengue hemorrágica, tá pegando mesmo. Mas o medo de pegá-la está pegando mais. Tanto que a qualquer cansaço, vontade de vomitar, uma febre, qualquer mal estar já está deixando muita gente em polvorosa.

Na noite passada, fui me deitar preocupada com duas sobrinhas que estavam apavoradas, uma porque sentiu ânsia de vômito, e outra por causa de uma indisposição. Então resolvi reproduzir aqui umas dicas que pesquisei.

Sintomas
- Febre
- Dor atrás dos olhos e nas articulações
- Sensação de cansaço e fadiga muscular

Tipo Grave
- Dor abdominal intensa e contínua
- Vômitos persistentes
- Sangramentos
- Manchas vermelhas na pele
- Redução no volume da urina

Importante
“O principal ponto para diferenciar a dengue é a presença de febre por mais de três dias, além de dor atrás dos olhos, fadiga muscular e dor nas articulações”, alerta Lucélia Magalhães, coordenadora do Plano de Contingência da Dengue em Salvador,.

Cuidados
- Hidratação: a hidratação é importante para evitar a evolução do caso para o tipo grave da doença.
- Atendimento: caso apresente algum sinal de dengue grave, o médico deve ser procurado imediatamente.
- Medicação: devido ao risco de desenvolver a forma hemorrágica da doença, os pacientes com dengue devem evitar medicamentos que atrapalham a coagulação sanguínea, como as que contêm o ácido acetilsalicílico. É o caso da aspirina e do AAS. Não há restrições para analgésicos e antipiréticos como dipirona e paracetamol.

Fonte: Correio da Bahia

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