O pequeno notável

O jornalista Nilvado Costa, carinhosamente chamado pelos colegas de Nivaldinho, é baixinho e franzino, mas não lhe falta coragem para reagir e se defender nas situações mais adversas. E ele adora se gabar disso, como na foto ao lado, clicada por Manoel Porto, em que Paulo Mocofaia (de rosa) ouve atentamente mais uma das suas aventuras.

Certa noite, quando saía de uma feira no Parque de Exposição, totalmente bebum, mas ainda com R$ 80,00 no bolso, foi surpreendido por dois meninos que queriam assaltá-lo no momento em que ele ia entrar no seu carrão Santana. "Não vou dar meus oitenta reais não" (pensou rapidamente). Reagiu no braço, numa luta corporal contra os dois molecotes, que ele assegura ter durado 15 minutos.

Toda vez que Nivaldinho repete essa façanha nas rodas de conversa, o jornalista Paulo Bina questiona o tempo, lembrando que uma luta livre profissional não dura mais do que 5 minutos, e com rápidas tréguas. Mas Nivaldinho é queixo duro, sustenta o tempo recorde da sua luta heróica. "Foram 15 minutos sim, eu vi no relógio quando os caras me atacaram e olhei quando terminou" (fala sério) .

E prossegue contando os detalhes da luta: "Os caras até rasgaram a minha camisa com o canivete, mas eu fui até o fim, até quebrar o maxilar" (conta com ar de macho retado). "Quebrou o maxilar do menino?" (pergunta Bina). "Não, o meu. Quebrei o queixo, mas não dei meus 80 reais"(vangloria-se o nosso herói).

Comentários

  1. Esta bravura de Nivaldinho talvez decorra do fato de todos os seus casamentos terem sido com mulheres de mais de 1,80m. O que não lhe falta é coragem para quebrar qualquer que seja o osso do corpo.

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  2. Paulo Mocofaia ouve atentamente? Tá bricando, Jô! Com essa cara ele tá é matutando a sacanagem que vai fazer com o pobre do Nivaldinho. Mocofaia é gente? Mas que essa história é digna de ser contada, isso é. Lutar 15 minutos pra quebrar o maxilar? Era melhor perder os oitentinha, Nivaldinho. beijos

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  3. Borega que é um cara discreto, tímido e as porra, naquela época era mais ainda. Mesmo porque não conhecia nem tinha intimidade com a galera ainda. Quando ouviu a história na mesa do restaurante tentou segurar o riso. Foi ficando vermelho, vermelho, quase roxo. Quase à beira da morte por afixia soltou a gargalhada. Isto também rendeu uma gozação até hoje repetida nas rodas do meio dia. hoje isto

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  4. Mocofaia é perigoso!Não sei ali o que anda mais rápido: a imaginação ou a língua...! Essa história de Nivaldinho eu ainda não conhecia...

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  5. nivaldo costa filho18 de maio de 2009 às 19:46

    Realmente não trabalho pra dar dinheiro a vagabundos. E não eram meninos.Lutei, ao estilo Popó, apenas 5 minutos.Quebrei o maxilar, mas também dei algumas porradas nos dois marmanjos. Mas isso nos tempos em que bebia.Hoje em dia,sem a mente enevoada pelo "quentão",daria numa boa a grana requerida pelos solicitantes.Foi a mais pura verdade.Acredite se quiser na palavra de um Homem.Nivaldo.

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  6. Grande, Nivaldinho! Esse Mocofaia é um desocupado que ficava fazendo ponto no Shopping Barra.
    Agora essa coisa de mente enevoada é com Araka. Aliás o cara já tá é todo enevoado a essa altura.
    Só com essa provocação pra vc aparecer nesse espaço de Joaninha, né? Pinte mais vezes. beijão

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