Viagens e viagens






Enfim, terminei de ler “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth Gilbert (foto). Quase um mês para concluir, mas estou mantendo o hábito recuperado no início do ano, quando jurei para mim a leitura diária.

O diabo é que ando fissurada pela internet. Quando não estou trabalhando, passo a maior parte do tempo procurando novidades, postando nos blogs que criei e administro (da escola da minha filha, do amigo Jadson Oliveira, das minhas irmãs cabeleireiras), nas redes que me convidaram (Portal Luís Nassif e Jornalista, só com diploma), e, como se não bastasse, na rede Sou Pilha Pura, além estar sempre querendo mostrar algo novo aqui no nosso blog. Ou seja, trabalhando ou não, estou no computador. Virou mania! Mas eu goooooooooosto!

A leitura de livros fica pro fim da noite, aí leio três, quatro páginas e pego no sono. Por isso a demora para concluir esse último. Mas valeu a pena. Foi uma leitura prazerosa, porque é um texto leve sobre uma história densa, porém bem humorada, que tem jeito de diário, mas é envolvente.

O livro de Liz Gilberth fala de crise existencial, mas retrata a luta e a coragem da autora para sair dessa. Bom seria se todos pudéssemos buscar a saída para nossos conflitos em experiências tão enriquecedoras e agradáveis como as da jornalista, que conta as suas batalhas nas temporadas em três países totalmente distintos, onde vivenciou os prazeres de Comer (Itália), Rezar (Índia) e Amar (Indonésia). Aí, só Jadson Oliveira, entre os meus amigos, tem esse privilégio de passar temporadas onde bem entende (já esteve em Cuba, Venezuela, Pará, Amazônia e agora curte o Paraná), e, melhor ainda, apenas por prazer.

Surpreendente pra mim foi a parte da Índia, que imaginei ser a mais chata, porque essa história de reza e meditação não é comigo. Mas ao contrário, é hilária, principalmente quando ela conta sobre as brigas da sua mente e do corpo com ela própria na hora de meditar.

A parte da Itália (a primeira ) eu já citei aqui, é uma delícia (Todo mundo vai de avião, eu vou como posso), e na Indonésia ela encontra o amor nas suas diversas formas, nas amizades, no convívio com o Xamã Ketut e com a curandeira Wayan e sua filha Tutti, como também na relação com um brasileiro, Filipe, que consegue abrir de novo o coração da moça. Romântico, não? É sim, mas e daí? Viva o amor! Sejamos ridículos, como Fernando Pessoas e Jadson Oliveira (Paranaenses voltam a boca (carta-de-amor)).

Comentários

  1. Companheira Joaninha, minha editora predileta, sempre achei - em desacordo com Deta - que ler um livro seria a mesma coisa de viajar, com a vantagem de ser mais cômodo e mais barato. Mesmo porque cada imaginação às vezes pinta o relato do autor com cores próprias.
    Usei "seria", porque depois de andar viajando, refiz minha opinião. Deta tinha razão: nada como ver e sentir através dos próprios olhos.
    Mas, continuo praticando o prazer de viajar também nos livros, sempre tenho pelo menos um à mão, geralmente tenho mais de um.
    Mudando de assunto: nunca pensei de um dia ser lembrado, citado ao lado do grande poeta português, "...como Fernando Pessoa e Jadson Oliveira". Decididamente, é a glória!

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  2. Isso me fez lembrar uma certa vez em que eu disse à minha mãe sobre como eu sonhava viajar pelo mundo, mas sendo pobre isso facaria difícil. E ela repetia: leia livros joaninha, leia livros..." estou estimulando também a minha filhota a fazer essas viagens e ela está adorando, você sabe, né Jadson? Acabou de ler "O poste falante", um delicioso livro de Moacyr Scliar, o escritor gaúcho que é a bola da vez e que já citei aqui falando de outro livro dele, "A mulher que escreveu a bíblia", genial mesmo. Vou tentar dedicar um pouco mais de tempo pra isso.

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  3. Minha mãe, é " A Voz do Poste" dããã! Eu te falei três vezes o nome! Pelamordedeus!

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