Roqueiros na Praça da Liberdade


Jadson Oliveira
De Assunção (Paraguai) – Topei no sábado, dia 19/setembro, por volta do meio-dia, com o miolo da Praça da Democracia cheia de jovens de camiseta preta curtindo um show de rock. “Porra, não trouxe minha maquininha de foto”. Corri ao hotel (em torno de oito quadras) e peguei a dita cuja. Quando cheguei de volta, a apresentação da banda Gaia estava acabando, só deu pra clicar o grupo se despedindo, a turminha mais exaltada querendo mais, mas não dava, soube que o grupo já tinha tocado a saideira mais de uma vez.


Fiquei por ali meio frustrado, circulando entre os camisas pretas, com inscrições de “Ramones”, “Sepultura”, “Stone”, “Beatles” e outras minhas desconhecidas. E terminei achando uns lances interessantes na Praça da Liberdade, vizinha à da Democracia (disse em meu blog que a Praça da Democracia não é uma, são três: além da própria, há a dos Herois e a Juan E. O’Leary. Errei, são quatro: tem ainda a Plaza de la Libertad).


Pois bem, vão umas fotos dos nossos roqueiros, abrindo estreitas veredas na terra da guarânia e da polca (me lembrei de meu filho Fabiano, que quando adolescente andava com essas camisetas pretas, “Sepultura”, tinha uns amigos fãs do rock pesado, metaleiros, essas coisas).


Estavam bem à vontade lá na praça que faz jus ao nome – é chamada também praça dos hippies -, “curtindo numa boa”, como se dizia nas décadas de 60 e 70 do século passado (olhaí, Carmelita), fumando um matinho natural (por aqui, a popular marijuana ou marihuana).


À noite topei com a mesma tribo (ou tribo semelhante) já pela Praça Uruguaia, também no centro de Assunção. Tinha apresentação de bandas de rock, inclusive argentinas, na antiga estação ferroviária (ferrocarril).

Na verdade, tal movimentação era apenas uma pequena parte da ampla programação, durante toda semana, pelo Dia da Juventude (21 de setembro), chegada da Primavera (me referi a isso aqui no Pilha em matéria anterior, Domingo no parque).

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