Só tem bandido



No começo da onda de motéis em Salvador, acho que final da década de 70 para 80, sucedeu-se um caso que ficou abafado por envolver gente da alta sociedade baiana, e também para preservar o nome do estabelecimento que bombava no momento. Foi um assalto violento e ainda mais constrangedor porque os clientes foram depenados totalmente. Ficaram literalmente nus, porque os bandidos, só de sacanagem, ainda levaram as roupas de todos.

O parceiro de Margarida, uma empresária iniciante na fabricação de fardas para empresas, deu a idéia de socorrer todo mundo com os uniformes que estavam no carro dela. E assim foi feito. Marga entregou as fardas para um funcionário fazer a distribuição.

Mais tarde, chega em casa o marido de Margarida, o também empresário K. Ghano, de ponta de pé, todo mansinho para não despertar as atenções da esposa, e vai direto para o banheiro se livrar do ridículo macacão que nada tinha a ver com as suas finas roupas de executivo. Ao jogar a farda no cesto de roupa suja quase teve uma síncope: já havia outro macacão igual descartado.

Comentários

  1. Minha irmã, onde você foi procurar essa história? Ainda me lembro como se fosse hoje, essa empresária era muita amiga de uma amiga minha. Foi realmente engraçado e ele nem pode reclamar com ela, porque se não ia se entregar. Ficou tudo como estava. Ninguém deu um pio sobre o assunto.

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  2. Quem me contou foi a amiga da sua amiga (rsrs). Foi justo que nenhum dos dois levasse o caso adiante, porque ia sobrar para todo mundo. Casal sábio... e safadinho hehehe.

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