Quezinha, eu também te amo

Carmela Talento

Quando Daniel meu filho e Quezinha se encontram, pode apostar que no dia seguinte tem resenha.

Ano passado quando retornou do Rio de Janeiro, depois de muitos meses trabalhando por lá, Júlia, a irmãdrasta, como costumam se tratar carinhosamente, preparou um comidinha regada a vinho e a turma toda se reuniu para ouvir Bob, que não é o Marley, dedilhar seu violão.

A cantoria rolava solta no apartamento do Júlio César. Quezinha, para não perder a tradição, atravessando todas as letras, para deleite da galera, tudo dentro do roteiro. Em dado momento, educadamente ela deixou o grupo e foi até um dos quartos liberar uns gases que, pelo estrondo, estavam presos por bastante tempo.

Do meio da sala, Daniel, com a irreverência que herdou não sei de quem, gritou alto e em bom som: “Quezinha, eu também te amo”! A gargalhada foi geral, ninguém conseguia mais conter o riso.
 
 Sem perder o mote, do quarto mesmo ela completou: saí da sala pra “pedha” e não adiantou nada. Que menino ordinário é esse!

Comentários

  1. Realmente, Carmelinha, esses dois juntos é risada na certa. Pode apostar que vem sacanagem. Mas essa extrapolou. Por isso que Dani é meu ídolo (e é Baêêêêaaaaaaaaaa)

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