Proibição deixa expressão sobre jegue sem sentido

Lena filmou tudo, deslumbrada com a beleza e a animação das
baianas, das bandas "chupa-catarro", das batucadas anônimas
ou não, dos protestos e tudo que via pelo longo trajeto
Vai acabar caindo em desuso a antiga expressão baiana "mais enfeitado do que jegue na Lavagem do Bonfim" para dizer que alguém exagerou na produção visual, depois da proibição sobre a participação desse animal na festa mais popular da Bahia.

A probição provocou todo tipo de comentários entre os adeptos da lavagem. Uma amiga protestou: "O pobre do jegue vai acabar desaparecendo, porque perdeu a função de levar carga no sertão, depois das motos e carros utilitários. Agora não pode mais nem desfilar nos cortejos!  Assim também é demais também!".

Exageros à parte e com todo respeito à preocupação com a proteção aos animais, sinceramente o cortejo Bonfim perdeu muito da sua graça sem o jegue.


COM FÉ ATÉ A COLINA

Com algum atraso devido ao ritmo lentíssimo das férias, aí estão algumas fotos na nossa participação na Lavagem do Bonfim. Somente algumas, feitas no meu celular, porque as melhores  ainda não foram enviadas por Lena Massard, uma amiga quase suíça de tanto tempo que vive por lá,
O detalhe do nosso "bloquinho": fitinhas do bonfim coloridas
penduradas nas camisetas

assim como a irmã dela, Neide Jacot (ambas irmãs de Deta, nossa conhecida aqui no Pilha).

Há tempo que eu não ia até a Colina. Todo ano participo da lavagem, mas ultimamente via o cortejo sair da Conceição e ficava ali pelos arredores da Associação Comercial, com preguiça de fazer o trajeto todo de oito quilômetros. Este ano acabei cedendo aos apelos das "gringas" que queriam porque queriam seguir até a colina.

As "gringas" com  a baiana patriótica
A caminhada foi super tranquíla, regada a alguns goles gelados e com algumas paradinhas pelo percurso para o xixi, coisa que não é fácil  porque são raras as opções.
Olha a disposição de Madame Massard ao chegar
à Colina, na ladeira paralela, onde encontramos
 muitos amigos

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