UM PADRE ZELOSO DE SUA CASTIDADE


O padre Pato tomou o microfone do ator (vestido de
padre): "Não vou permitir que pisoteiem minha
castidade"

De Buenos Aires (Argentina) – Aconteceu na pequena cidade de Malargüe, na província (estado) de Mendoza, oeste da Argentina, na madrugada do último sábado, dia 22. Um grupo (teatro, coral) chamado Lutherieces interpretava a paródia Educação Sexual Moderna, durante a tradicional Fiesta Nacional del Chivo (bode).

Um personagem - paramentado de religioso, diante de uma platéia de nove mil pessoas - estava confessando, através de um diário íntimo, que é “muito dura a abstinência” porque é “jovem e forte”, lhe custa afastar “os pensamentos impuros”. E para não perder o controle tem que “correr pelo campo” e “subir nas paredes”, ainda que todo esse desgaste físico não lhe impedia de “ter alucinações”.


Foi aí que o padre Jorge Gómez, de apelido Pato, não aguentou. Subiu ao palco, tomou o microfone do ator (até com uma certa amabilidade), interrompendo o espetáculo. Falou: “Somos católicos e não vou permitir que pisoteiem minha castidade” e mais algumas poucas palavras. Os rapazes do coral começaram então a tocar e cantar uma cueca (não tem nada a ver com nossa cueca aí do Brasil, é uma música típica muito popular por estas bandas, vi também na Bolívia). O padre então felicitou os rapazes: “Isto é precioso”, referindo-se à cueca.

Depois seguiu-se uma polêmica pela imprensa e o padre Pato saiu-se com uma frase estranhíssima: “Violar a fé é 10 mil vezes pior do que violar uma filha” (no português seria mais adequado o termo violentar?). Aí pediram a ele para calar a boca. Parece que a coisa se acalmou.

Comentários