O Complexo de Colonizado do Brasileiro


Acompanhando a cobertura da mídia brasileira na visita do presidente estadunidense Barack Obama as nossas terras, percebi o quanto o Brasil ainda sofre com o “ranço” de país colonizado. Os noticiários acompanhavam detalhadamente cada passo do presidente, enquanto eram intercalados por reportagem que discutiam, por exemplo, o guarda-roupa “fashion” da primeira-dama Michelle.

Enquanto aspectos comportamentais da família Obama eram discutidos exaustivamente, o mundo assistia mais uma intervenção dos EUA a soberania de um país árabe (país esse que coincidentemente possui um número significativo de reservas de petróleo), e a mídia brasileira se resumia a exaltar o fato do sinal verde para os ataques terem acontecido daqui do Brasil. Diante desse horror fútil da grande imprensa, ficam questões que não foram levantadas por ela e nem ao menos questionadas, como: Afinal a vinda do presidente vai enfim acabar com as barreiras comerciais dos produtos brasileiros no mercado norte-americano? Ou, o grupo de empresários que faziam parte da comitiva do presidente, irá ter que tipo de participação nas obras de infraestrutura para copa de 2014 e Olimpíadas? Ou ainda, se dizer simpático ao Brasil possuir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, significa o quê realmente? Eles irão votar a favor?


O presidente Obama pode ser o primeiro líder dos EUA afrodescendente, mas ainda padece dos mesmo mal de todos os presidentes anteriores, a SPI – Síndrome de País Imperialista – esse mal, que se caracteriza por ser uma doença vil, ao longo da história subjugou, massacrou e sentenciou ao sub-desenvolvimento centenas de países no mundo. Portanto, queridos brasileiros, menos babação e mais auto-estima.

Comentários

  1. É isso aí, Simoa, as megaempresas multinacionais, transnacionais, mandam (sem nunca terem se submetido a uma "eleição democrática"), Obama tá no esquema, vaselinado por essa coisa de afro, a chamada grande imprensa, a velha mídia, manipula informações ao gosto dos donos e nosotros (a grande maioria) nos empanturramos de entretenimento.
    Isso é democracia, apesar de alguns chatos insistirem em chamar capitalismo, imperialismo, esse papo antigo dos nostálgicos de Woodstock.

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