Mentes perigosas


Há cinco dias de molho, lutando contra uma super virose, entediada, poucas vezes com saco para navegar, postar... enfim, enjoada, mas ainda assim, doida para ganhar a rua e as mesas de bar e trocar  abobrinhas com amigos. Tudo que consegui nesse período, além de fazer algum trabalho dentro de casa, foi ler um livro pank: "Mentes perigosas - O psicopata mora ao lado”, de Ana Beatriz Barbosa Silva.

Fiquei apavorada com esse livro, passando a achar que vivemos cercados de psicopatas, esses seres vampiros, charmosos, envolventes, sedutores e inteligentes, mas sem sentimentos, sem compaixão, sem amor. Segundo a autora, são movidos pelos instintos, pelo prazer sexual, pela ambição, pela arte de enganar, de possuir e manipular as pessoas.

E engana-se quem pensa que todo psicopata é matador, serial killer, criminoso perigoso. Nada disso, você pode estar namorando um, ter amigos, filhos, vizinhos psicopatas (ai que meda!) e nunca se dar conta disso. Veja Sinopse
As características dessas criaturas são encantadoras, na descrição da autora, um convite à aventura, à vida excitante e imprevisível, mas representam um abismo, muitas vezes sem fim, porque elas podem arrasar a vida de quem encontra, dos que lhes dão confiança.

O psicopata no entanto não é visto como um doente, como um esquizofrênico, por exemplo, que pode ser tratado, socializado sem representar danos aos outros. A autora assim descreve o psicopata: “Eles vivem entre nós, parecem fisicamente conosco, mas são desprovidos deste sentido tão especial: a consciência”. Ou ainda: "Os psicopatas são vampiros da vida real. Não é exatamente o nosso sangue que eles sugam, mas sim a nossa energia emocional. Podemos considerá-los autênticas criaturas das trevas".

É de arrepiar não? A gente fica imaginando que seres são esses então? A autora não aponta solução para essas criaturas. Sinceramente não me conformo com isso. Há de surgir algum dia um jeito para humanizá-las. Ou a máxima do bom e do mau prevalecerá? Enquanto não se identifica a saída para transformar os psicopatas, você só tem uma saída, se identificar algum, CORRA!

Comentários

  1. Zorra a autora me definiu tão mbém que até agora estou impressionado

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  2. kkkkkkkkkk...Você não se acha,Arapinga, você se tem certeza. Malvaaaaado!

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  3. Jô, li esse livro há um ano e meio, mais ou menos. A gente fica meio paranóica, tentando identificar o psicopata próximo utilizando as informações que o livro passa. Uma coisa é certa, tem pessoas com uma capacidade enorme de sugar nossa energia e, se aparecem nas nossas vidas num momento de vulnerabilidade e desantenação,aí é tragédia certa.

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  4. Araka, você é um psicopata tupiniquim. Dá medo não.

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