Da série "Malandro é malandro, mané é mané":
O nosso implacável colaborador Paulo Mocofaia entra no início da tarde de hoje na agência do banco e, vendo o mundo de gente na espera, espertamente pega a fila preferencial para idosos, grávidas, pessoas com criança no colo ou deficientes.
Um cabeça branca da fila comum (foto) olha Mocofaia dos pés à cabeça, torce o nariz e não se contém: "O senhor é deficiente?" (questiona). O espertinho fica imóvel, fazendo-se de desentendido. O outro repete a pergunta. Mocofaia se mantém feito estátua. Os vizinhos do reclamante aderem em coro ao protesto, mas o cara se faz realmente de deficiente, quer dizer: surdo e mudo. O clima esquenta na agência e as vozes aumentam, num ba-fá-fá
terrível que o gerente se vê obrigado a intervir. No meio da fila, presenciando tudo, mas sem ter sido notada pelo colega, me finjo de morta, claro, mas querendo pipocar de rir.
O gerente pede calma e se dirige a Mocofaia para saber o porque da sua presença na fila preferencial. Gesticulando nervosamente, mas ainda calado, o nosso "malandro" procura se empenhar no papel de surdo-mudo. Através de sinais tenta se justificar, mas se enrola todo. Até aí tudo bem, as pessoas se acalmam, ainda que olhando-o atravessado.
Finalmente chega a vez do nosso herói. Mas depois de tanto esforço e satisfação pela performance, o caixa comunica o inacreditável: "O sistema caiu, senhor, volte mais tarde".
Hehehehehe. É pouco pra deixar de ser malandro e querer passar a perna nos outros, inclusive na minha comadre que tava mofando na fila. Esse Mocofaia não aprende nunca.
ResponderExcluirAgora essa história de mudinho me lembrou um causo que pode ser contado aqui, envolvendo a família Soares.