Editar com uma equipe de gente pirada não é tarefa das mais fáceis, mas isso acontecia comigo várias vezes.
No Jornal da Bahia, o editor de Política era Porquinho, porém quem fechava a pagina invariavelmente era eu.
Certa feita, colocaram Moacyr Nery, jornalista muito afinado com as coisas do carnaval, para redator. No século passado, (viu Jadson?), não tinha a facilidade dos computadores com seus programas de edição que espicham e encolhem textos e títulos. Tudo tinha que ser contado, letra por letra. Nery ficou de dar título em uma matéria que tratava da saída do partido socialista de uma dessas frentes de esquerda que se formam e se dissolvem próximo as eleições. Na época, o PSB era presidido pela deputada Abigail Feitosa( já falecida). O diagramador, acho que era Wanderley, hoje dentista, solicitou um título de três de sete, quer dizer três colunas com palavras de até sete letras.
Vou para a prancheta, para editar a pagina e deparo com a seguinte perola:
O titulo foi para o lixo, mas não tive como conter uma sonora gargalhada que muita gente na redação ficou sem entender.
kkkkkkkk Carmelinha! Ri muito com essa sua história e me lembrei de outras. Nessa maravilhosa piração das redações devido ao curto tempo e espaço para tanta notícia, tivemos muitas pérolas hilárias. Na Tribuna da Bahia, César Barroca saiu com o título “Cresce o movimento dos deficientes físicos”, e foi publicado! Kkkkkkkk... lembra? E o “Amendoin assassino” de Cláudio Pimentel numa matéria sobre amendoin contaminado? E o Jornal da Bahia quando resolveu esculhambar e saía com uns títulos de duplo sentido, como aquele “Saddam Russeim tem 13 dias para entregar o Kwait”. Enfim, são tantas pérolas que a gente poderia fazer um blog só disso. Muito boa a sua lembrança.
ResponderExcluirÉ mesmo, JÔ! As histórias são muitas e algumas hilárias. Esse Wanderley que Carmelinha cita aí é aquele altão que passou lá em Ipitanga e eu perguntei se vocês conheciam. Ele mora por lá e às vezes vejo na praia. Vamos botar a cabeça pra funcionar e lembrar algumas dessas pérolas. beijos
ResponderExcluirPara compartilhar das lembranças "do século passado", patrocinadas por nossa Carmelita, lembro título do Jornal da Bahia, naquela fase terminal de sexo, sangue, duplo sentido. Foi numa nota sobre o roubo do Fusca do nosso querido Adilson Borges, hoje de A Tarde (espero que já em plena forma depois de tratamento de coração). O título: "Passaram a mão no fusquete de Adilson".
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk ...Essa de Adilson foi demais mesmo, Jadson. O bom é lembrar essas coisas de doidos.
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