Noite quente, cerveja gelada, a conversa rendendo e o pequeno grupo da editoria de Política da Tribuna da Bahia, à exceção da minha amiga Deta, a esperar a chegada de Mônica Bichara, idealizadora do encontro. De repente entrou água. E põe água nisso. Não é que São Pedro resolveu sacanear mesmo? É uma tromba d’água daquelas que a gente fica tonto e não esquece, porque nada anda, ou se quiser andar, nada.
Raul abraçado comigo, Janio, o fusca e Deta
O bar encerra o expediente e a chuva não cessa. O garçon fica com pena de mim, toda encolhida e morrendo de medo de encarar a rua alagada. Empresta um sombreiro que mais tarde acaba se tornando um fardo pesado para carregar. E eu ainda saio enrolada com a toalha da mesa do bar, em meio às gargalhadas de Deta, Jânio e Raul. Todos xingando Mônica, por não estar ali também passando por essa.
Corremos pro Abacate, o fusca verde de Deta, que se falasse iria contar muitas boas das nossas aventuras. Mas o carrinho não pega de jeito nenhum. Jânio e Raul tentam esquentar os cabos de vela e vão empurrando o carro até que ficamos ilhados em pleno Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. E São Pedro reforça o castigo!
Jânio se desespera, oferece mundos e fundos a um motorista que tira água de dentro do táxi, mas a resposta é curta e grossa:
- “Com esse aguaceiro todo, nem por todo o dinheiro do mundo eu saio daqui moço!”
Voltamos pra dentro do Abacate, ensopados, tremendo de frio. Catamos os jornais que Deta esqueceu no carro e nos cobrimos, mas nada adiantou.
Agora é Deta que se desespera e fica no meio da rua para pedir uma carona. Pára uma kombi do Hotel da Barra e a gente se amontoa no banco da frente, único espaço. Raul com medo do colo de Jânio e Jânio com medo de Raul. Uma comédia! O carro nos deixa na metade do caminho e lá vamos nós, entre reclamações e risos da situação. O pior fica para Raul, que além de ir com Jânio levar as “meninas” até a porta de casa, no Chame-chame, leva o tal sombreiro, agora mais pesado ainda porque ficou todo ensopado. Não podia descartá-lo na rua, porque a gente prometeu pro garçon que devolveria no dia seguinte.
Enfim, a gente consegue chegar ao aconchego da casa da comadre, mas São Pedro quer castigar mais e os “meninos” não tiveram outro jeito. Passaram o resto da noite esperando uma trégua do santo para retornarem às suas casas.
Dia seguinte, lá vai minha amiga correr atrás do prejuízo. Teve que levar o mecânico para fazer o Abacate voltar a andar. O bichinho se arrebentou por ter sido tão forçado e acabou quebrando cinco peças (rsrssrs)! Mas engraçado mesmo foi ver Raul com a roupa emprestada de Lita, empregada de Deta e gente finíssima, para ir pegar o batente logo cedo na Tribuna da Bahia. Era uma calça de pano cru à moda poetas da praça e uma blusa de malha dessas de propaganda. A gente não conseguia disfarçar o riso. Ô dia!
Isso foi lá pelo começo dos anos 90, quando o grupo curtia se encontrar nos bares às sextas - feiras. Um dos mais frequentes dos nossos encontros era o antigo bar de Maria Luiza, em Patamares, onde curtíamos muito com os concursos de música hilários que ela promovia pra ver o próprio filho ganhar e a gente votava contra só de pirraça. Mas isso é uma outra história de muitas que vivemos, levados pelo fusquinha verde de Deta.
Corremos pro Abacate, o fusca verde de Deta, que se falasse iria contar muitas boas das nossas aventuras. Mas o carrinho não pega de jeito nenhum. Jânio e Raul tentam esquentar os cabos de vela e vão empurrando o carro até que ficamos ilhados em pleno Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. E São Pedro reforça o castigo!
Jânio se desespera, oferece mundos e fundos a um motorista que tira água de dentro do táxi, mas a resposta é curta e grossa:
- “Com esse aguaceiro todo, nem por todo o dinheiro do mundo eu saio daqui moço!”
Voltamos pra dentro do Abacate, ensopados, tremendo de frio. Catamos os jornais que Deta esqueceu no carro e nos cobrimos, mas nada adiantou.
Agora é Deta que se desespera e fica no meio da rua para pedir uma carona. Pára uma kombi do Hotel da Barra e a gente se amontoa no banco da frente, único espaço. Raul com medo do colo de Jânio e Jânio com medo de Raul. Uma comédia! O carro nos deixa na metade do caminho e lá vamos nós, entre reclamações e risos da situação. O pior fica para Raul, que além de ir com Jânio levar as “meninas” até a porta de casa, no Chame-chame, leva o tal sombreiro, agora mais pesado ainda porque ficou todo ensopado. Não podia descartá-lo na rua, porque a gente prometeu pro garçon que devolveria no dia seguinte.
Enfim, a gente consegue chegar ao aconchego da casa da comadre, mas São Pedro quer castigar mais e os “meninos” não tiveram outro jeito. Passaram o resto da noite esperando uma trégua do santo para retornarem às suas casas.
Dia seguinte, lá vai minha amiga correr atrás do prejuízo. Teve que levar o mecânico para fazer o Abacate voltar a andar. O bichinho se arrebentou por ter sido tão forçado e acabou quebrando cinco peças (rsrssrs)! Mas engraçado mesmo foi ver Raul com a roupa emprestada de Lita, empregada de Deta e gente finíssima, para ir pegar o batente logo cedo na Tribuna da Bahia. Era uma calça de pano cru à moda poetas da praça e uma blusa de malha dessas de propaganda. A gente não conseguia disfarçar o riso. Ô dia!
Isso foi lá pelo começo dos anos 90, quando o grupo curtia se encontrar nos bares às sextas - feiras. Um dos mais frequentes dos nossos encontros era o antigo bar de Maria Luiza, em Patamares, onde curtíamos muito com os concursos de música hilários que ela promovia pra ver o próprio filho ganhar e a gente votava contra só de pirraça. Mas isso é uma outra história de muitas que vivemos, levados pelo fusquinha verde de Deta.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Criatura, onde vc desencavou isso? Eu não consegui chegar por causa da chuva, provavelmente, mas escapei de boa.
ResponderExcluirAgora o abacate tinha mesmo histórias hilárias. Foi nele que chegamos na casa de Jô de manhã cedo, voltando do forró, e antes passamos na padaria pra tomar café. O sapato preto virou cinza (isso, sim, é arrasta-pé) de tanta poeira. Pior era o Fiat de Jânio, que matava a gente de vergonha com aquele ronco triste de carro de plaiboy. Jô ficou com inveja e comprou um também (como era mesmo o nome?). na volta da praia eu tinha que descer na Vasco p/q a motorista não sabia subir a ladeira kkkkkkkkkkkkk Bote farra nisso
O bar de Maria Luíza era o máximo, a gente comandava a torcida organizada de quem fosse contra o filho dela. Melhor só o Idearium, onde Irecê e Jadson disputavam as damas no salão. Grande lembrança, Jojô (principalmente p/q eu não me molhei hehehehe)
Precisava me entregar? Mas era hilário também eu dirigindo Alvinho (esse era o nome do meu Fiat 147 todo branco, lindo!)e parando nos pontos de ônibus por medo de ultrapassar, enquanto você Mônica, mui amiga, gritava : -"Vasco da Gama ai, quem vai?". As meninas (Clara, Marina,Manuela e Renata) se acabavam de rir. Era divertido. E não posso dizer que não vocês não são corajosas tendo embarcado na minha carona pilotando Alvinho pelas ruas de Salvador kkkkkkkkkkkkkkk Me aguarde. Vem mais aí!
ResponderExcluirÉ porque vocês não detêm a tecnologia de Marco Antonio Boaventura Moreira. Saindo do Baby Beef, eu , ele e Lúcia às 2 da madrugada, chuva e o Gurgel Azul quebrado. Ele sentou no capô do meu Voyage azul piscina e com os pés foi empurrando o referido Gurgel, Lucia ao volante e eu no referido Voyage joguei pra frente o comboio até o Rio Vermelho. O referido grupo chegou a tempo de tomar a saideira no mercado do peixe
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