Carmela Talento
Essa é em homenagem ao dia das crianças e remete ao tempo que diploma de jornalista valia alguma coisa, quando a categoria protestava e até fazia greve. Alias, os sindicatos todos eram mais ousadas, as campanhas salariais animadas, coisas do século passado.
O ano não sei precisar o que dá a devida dimensão da distância do fato, mas foi uma das primeiras greves quando ainda se discutia reajuste salarial nas redações.Os patrões entraram na justiça para julga a legalidade do movimento e também contestavam o percentual de reajuste pleiteado pelo sindicato.
No dia do julgamento estávamos todos lá. Eu, com Bruno(meu primogênito) a tira colo, entrei no salão da Justiça do Trabalho e ocupei um lugar estrategicamente próximo à saída. O burburinho era total, de repente entre Juiz com sua toga e o silencia se restabelece. Do fundo da sala uma voz de criança propaga: chegou Batman!, riso geral, a clava bate forte sobre a mesa pedindo silêncio. Falei no ouvido do garoto que deveria ficar quieto para não atrapalhar o julgamento. Demonstrando mais interesse com o que estava acontecendo lá na frente do que com o que eu dizia, anunciou: agora chegou Robin! Era um cidadão de baixa estatura com uma capa preta carregando vários processos que seguia apressadamente em dirigia à mesa onde estava o juiz. Sem conter o riso peguei Bruno pela mão e deixei o recinto antes que outros super-heróis aparecessem.
Essa é em homenagem ao dia das crianças e remete ao tempo que diploma de jornalista valia alguma coisa, quando a categoria protestava e até fazia greve. Alias, os sindicatos todos eram mais ousadas, as campanhas salariais animadas, coisas do século passado.
O ano não sei precisar o que dá a devida dimensão da distância do fato, mas foi uma das primeiras greves quando ainda se discutia reajuste salarial nas redações.Os patrões entraram na justiça para julga a legalidade do movimento e também contestavam o percentual de reajuste pleiteado pelo sindicato.
No dia do julgamento estávamos todos lá. Eu, com Bruno(meu primogênito) a tira colo, entrei no salão da Justiça do Trabalho e ocupei um lugar estrategicamente próximo à saída. O burburinho era total, de repente entre Juiz com sua toga e o silencia se restabelece. Do fundo da sala uma voz de criança propaga: chegou Batman!, riso geral, a clava bate forte sobre a mesa pedindo silêncio. Falei no ouvido do garoto que deveria ficar quieto para não atrapalhar o julgamento. Demonstrando mais interesse com o que estava acontecendo lá na frente do que com o que eu dizia, anunciou: agora chegou Robin! Era um cidadão de baixa estatura com uma capa preta carregando vários processos que seguia apressadamente em dirigia à mesa onde estava o juiz. Sem conter o riso peguei Bruno pela mão e deixei o recinto antes que outros super-heróis aparecessem.
Carmelita, lembra o clássico "o Rei está nu".
ResponderExcluirApesar de achar que quanto ao "adoráveis" há controvérsias, estou virando fã do Bruno criança.
Quanto à pasmaceira dos movimentos sociais, vamos considerar que é uma má fase no Brasil. Na maioria dos países da América Latina, a coisa está fervendo.
Esse fã clube de Bruno está bombando. Até tú, Jadson?
ResponderExcluirO menino Bruno merece um capítulo especial, munição é o que não falta. Êta criatura que tem história!!!!
ResponderExcluirDesculpa, Jô. Peguei carona no seu computador e saiu como se o comentário aí em cima fosse seu.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente ele aprontava. Certa feita foi com Antônio Jorge para uma Assembléia no Sindicato de Jornalistas, grampeou todos os documentos para desespero de Anísio Felix que levou vários dias blasfemando e tirando grampo de documentos.
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