Minha querida Mayra um dia me disse: "Araca, você precisa conhecer Borega". Que era colega dela nas andanças do PT. Não dei importância, afinal no jornalismo e no petismo, de uns tempos pra cá, pouco se salva. Depois ouvi falar no Matita, que pensei ser um grupo mineiro que andava por aqui, tal qual Venturini, Arantes e outros tantos artistas de outros estados.
Quando soube que era baiano, dei menos importância ainda. Como é que pode uns meninos baianos ousarem tocar a música de Milton, de Toninho? Certa feita descobri que o tal Borega e um tal Luciano de A Tarde (o que recomenda mal) eram dois dos músicos do Matita. Larguei de mão.
Como é característico de um jornalista meia bomba como eu, tenho uma memória sofrível, por isso não lembro quando conheci de perto Borega, Luciano e o Matita Perê. Posso falar do que sinto hoje. Sobre o Matita, com certeza modular e absoluta, trata-se de uma das melhores coisas da música brasileira. É tão bonito quanto aquela flor que tem ai ( pra variar não me lembro o nome) que brota apenas uma vez por ano e poucos têm a chance de ver. Sei que é à meia noite.
Sobre os caras, Borega, Luciano e ainda Léo "o Mágico" recorro à Decorativa para dizer que "me faltam as palavras". Hoje são figuras que me fazem, eu que não creio, acreditar na vida. Mayra tinha razão.
Meu querido irmão Araka!
ResponderExcluirO Matita é show de música e de gente, né Araka? Mayra sempre teve bom gosto, sensibilidade e razão. Uma grande amiga que só nos deu alegria. É dessa forma que me lembro dela sempre.
ResponderExcluirBorega e Luciano, cadê o DVD?