Não era dia 13,
mas, numa sexta, de manhã,
um vulto surgiu do nada,
de lupa escura e chapéu,
assombrando Itapuã.
Teve gente duvidando,
outros com estupor,
- não pode ser moço!
disse, com medo, um pescador.
- isso é arte do canhoto!
Bradou o biriteiro, incréu.
E o vulto se aprochegando,
sentou no primeiro bar,
ajeitou chapéu e óculos
e começou a cantar:
“Eu não sou cachorro, não...”.
Acabou-se o duvidar,
se não era coisa do Cão,
ou prova da ressurreição,
quem seria aquele fulano,
trajado de Soriano?
Bem se viu não era Waldick.
Então seria quem,
capaz de tamanha “trêta”?
- descobri! Disse Bico de Roseta.
- a visagem é Araken!
Itapuã, setembro de 2010
Alberto Freitas
mas, numa sexta, de manhã,
um vulto surgiu do nada,
de lupa escura e chapéu,
assombrando Itapuã.
Teve gente duvidando,
outros com estupor,
- não pode ser moço!
disse, com medo, um pescador.
- isso é arte do canhoto!
Bradou o biriteiro, incréu.
E o vulto se aprochegando,
sentou no primeiro bar,
ajeitou chapéu e óculos
e começou a cantar:
“Eu não sou cachorro, não...”.
Acabou-se o duvidar,
se não era coisa do Cão,
ou prova da ressurreição,
quem seria aquele fulano,
trajado de Soriano?
Bem se viu não era Waldick.
Então seria quem,
capaz de tamanha “trêta”?
- descobri! Disse Bico de Roseta.
- a visagem é Araken!
Itapuã, setembro de 2010
Alberto Freitas
Cruz credo!!! Vai se benzer, meu filho!
ResponderExcluirPerfeito!
ResponderExcluirSó que esse Waldick do Paraguai é cachorro, sim. Daqueles que ladram e mordem. Quem quiser que se arrisque perto dessa assombração
E o chapéu é de "minha tchonga"
Que honra essa colaboração para o Pilha! Em grande estilo, Beto. Bem vindo.
ResponderExcluirAté hoje Dona Noélia tá em duvida.
ResponderExcluir