Ontem, sábado, dia 16, vinha eu nas minhas “largas” caminhadas pela charmosa Buenos Aires. Parei junto a um rapaz na compridíssima Rua Rivadavia, na beira de um parque (aqui é parque pra todo lado).
- É o parque Centenário?
- Não, aqui é o Rivadavia, o Centenário fica a umas 10 quadras.
- E aquele monumento ali, a Simón Bolivar... - retomei eu (quando o interlocutor se mostra receptivo, sempre espicho o papo).
- É o Libertador da Colômbia, do Equador... - disse o rapaz.
- Da Venezuela também - emendei, acrescentando: “Em Caracas tem estátua de Bolivar em quase todas as praças”.
- Ah, aqui é San Martín – falou, arrematando: “Ustedes, daqui a 100 anos, vão ter estátua de Lula em todas as praças”.
- É verdade, é verdade – disse eu me despedindo e pensando: “Que me desculpe, Tiradentes, e vpp D.Pedro, será um Libertador conciliador, pra fazer jus à tradição da História brasileira”.
Waldir Pires costumava discursar falando sobre Lula, na campanha com ele quando o ex-governador foi candidato ao Senado, que o sindicalista seria capaz de libertar sim, de fazer uma revolução diferente, porque é estratégico, sabe ceder e recuar um passo para avançar dois. Uma profecia?
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