A Federação Nacional dos Jornalistas saúda neste 7 de abril, Dia Nacional dos Jornalistas, a todos trabalhadores e trabalhadoras que, nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, nas mídias eletrônicas, escolas e assessorias de imprensa; escrevendo, editando, desenhando, fotografando, filmando, ensinando, narrando ou apresentando notícias em todos suportes, exercem esta profissão que é um dos pilares mais visíveis da democracia.
A FENAJ homenageia a todos aqueles que, com condições de trabalho quase sempre aquém do necessário, ajudam a consolidar o estado de direito. Lembra, neste dia, a saga heróica de militantes da notícia que arriscaram sua integridade, sua liberdade e sua vida. Exige do estado brasileiro a imediata investigação da morte Wladimir Herzog e de todos os jornalistas que foram presos e torturados pela ditadura militar.
A FENAJ reivindica liberdade, condições de trabalho e remuneração justas e dignas por parte daqueles que enriquecem utilizando a força de trabalho dos jornalistas brasileiros. Para isto propõe um piso salarial nacional para a categoria, de maneira a garantir a qualidade de vida e a independência no exercício de sua profissão.
A FENAJ alerta ao estado brasileiro para o perigoso crescimento dos crimes contra a integridade e a vida dos jornalistas. Exige a apuração dos crimes contra jornalistas no exercício de seu trabalho e o julgamento de todos os envolvidos. Também reivindica a federalização dos crimes contra estes profissionais como medida eficiente contra a impunidade.
A FENAJ compartilha com os cursos de Jornalismo, seus professores e alunos, a certeza que superaremos de uma vez por todas esta situação constrangedora criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando da decisão desastrada e obscurantista da retirada da exigência da formação superior para o exercício do Jornalismo. Agradece, mais uma vez, ao parlamento brasileiro que, sintonizado com a opinião pública, está restituindo a dignidade para o jornalista e a qualidade do Jornalismo para a sociedade.
A FENAJ, finalmente, convida os cidadãos para - ao homenagear seus jornalistas - defenderem um Jornalismo de qualidade: independente, informativo e ético, que assegure a liberdade de expressão contida na constituição brasileira, reconhecendo que esta liberdade não é propriedade privada de jornalistas ou empresas de comunicação e sim propriedade do cidadão brasileiro.
Viva aos jornalistas, lutadores da democracia.
Direção da Federação Nacional dos Jornalistas
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Comentários
Devolvam o nosso diploma, ja!
ResponderExcluirPalavras vazias. Sem a quebra dos monopólios privados dos meios de comunicação (especialmente das emissoras de rádio e TV), como, aliás, está na Constituição, liberdade de expressão e jornalismo de qualidade são palavras vazias.
ResponderExcluirLiberdade de expressão para o povo brasileiro, já!
Descriminalização das rádios e TVs comunitárias, já!
Palavras vazias. Sem a quebra dos monopólios privados dos meios de comunicação (especialmente das emissoras de rádio e TV), como, aliás, está na Constituição, liberdade de expressão e jornalismo de qualidade são palavras vazias.
ResponderExcluirLiberdade de expressão para o povo brasileiro, já!
Descriminalização das rádios e TVs comunitárias, já!
Palavras vazias. Sem a quebra dos monopólios privados dos meios de comunicação (especialmente das emissoras de rádio e TV), como, aliás, está na Constituição, liberdade de expressão e jornalismo de qualidade são palavras vazias.
ResponderExcluirLiberdade de expressão para o povo brasileiro, já!
Descriminalização das rádios e TVs comunitárias, já!