Gabriel Garcia Márquez: "O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão". |
Triste ironia do destino: o
escritor Gabriel Garcia Márques, 85 anos, perdeu a memória. Logo ele, que tão bem narrou
a passagem do tempo em seus livros (como relacionou bem Simoa Borba no
Facebook), especialmente na sua obra-prima “Cem Anos de Solidão”, no qual conta
sobre uma síndrome do esquecimento que atacou os moradores da aldeia Macondo, a
ponto de utilizarem plaquinhas denominando e informando a utilidade de objetos
e alimentos (se não me falha a memória, porque embora tenha lido esse clássico
duas vezes, faz tempo isso).
"A sabedoria é algo que
quando nos bate
à porta já não nos serve para nada"
(Gabriel Garcia Márquez).
Triste saber que ele não vai
voltar a escrever, depois de ter sido diagnosticado com demência, conforme
anunciou o irmão do escritor, Jaime García Márquez, numa conferência em
Cartagena das Índias, Colômbia. Contou que o Nobel da Literatura está bem em
termos físicos, mas que perdeu a memória.
Se os leitores desse
extraordinário autor, que também narra tão bem a passagem do tempo em " Amor nos
Tempos de Cólera" (no qual conta a
história do amor de Florentino por Firmina, que ultrapassam 53 anos quase sem
nenhum contato), ficam inconformados, imaginem os amigos. Deve ter sido esse o
motivo do presidente da Fundação de Novo Jornalismo Ibero-Americano (FNPI),
fundada por GabrielGarcía Márquez, escrever na sua conta Twitter que o escritor
não sofre de demência. Porém confirma o escritor tem problemas de memória.
O presidente da FNPI, que é
também amigo de Gabriel García Márquez, sustentou ainda que“não há diagnóstico
médico de demência”. A afirmação que corre na mídia é que de fato o escritor perdeu a memória e, por isso, não
voltará mais a escrever, como revelou o irmão.
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