Passeata na altura da Praça da Piedade |
De Salvador (Bahia) – Sexta-feira,
dia 22 de março, foi Dia Mundial da Água e, na capital baiana, vale a efeméride
a nível também municipal e estadual. E o Sindae (sindicato dos empregados da
área de água e saneamento), com a ajuda de outras entidades, botou nas ruas do
centro da cidade – do Campo Grande à Praça Castro Alves – o já tradicional
Grito da Água, na sua 13ª. edição.
O mote da manifestação, como sempre, foi a bandeira da luta contra a
privatização da água, esse bem fundamental para a humanidade, que “é vida, não
é mercadoria”, ao contrário do que quer o tal do capitalismo, sistema que não
distingue entre as duas coisas, pois é genuinamente obtuso, porque é do seu
cerne ver em tudo cifras, ganhar dinheiro, “make money”, lucro, ganância,
exploração do homem e da natureza (da Mãe Terra, como diria a maioria dos
bolivianos, genuinamente ecologistas).
Mas há o risco de privatização da água no Brasil? Para os dirigentes do Sindae
sempre há. Conforme li no jornal da entidade, Gota d’Água, não se pode baixar a
guarda, mesmo depois do governo da Bahia (de Jaques Wagner, do PT) ter proposto
– finalmente – a revogação da lei aprovada pela Assembleia Legislativa
autorizando a privatização, coisa dos tempos em que mandava no estado o cacique
Antonio Carlos Magalhães (o ACM, um dos líderes da ultra-direita brasileira). E
também dos tempos do auge do nefasto neoliberalismo, que teima em não morrer e
ainda está por aí assombrando, inclusive no Brasil.
Sempre alerta: é a diretriz do Sindae e dos movimentos sociais que
participam da luta em defesa da água, fonte de vida, “e vida em abundância”,
acrescento em homenagem aos cristãos progressistas, inspirados na Teologia da
Libertação, que parece ter fincado bases nas bases da Igreja Católica, apesar
dos esforços para sangrá-la dos papas João Paulo II e Bento XVI.
Segundo dados divulgados pela Assessoria de
Comunicação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), cresceram os confrontos pela
água em todo o país em 2012, chegando a 115 conflitos, em 19 estados,
envolvendo quase 200 mil pessoas, incluindo problemas ocorridos em decorrência
da seca, uma das piores dos últimos anos.
(Quem quiser ver uma seleção de fotos entre no Evidentemente)
Eu vi, na Castro Alves, Zé Sinva e a galera do Sindae dançando arrocha com Pablo, no trio elétrico
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk... essa eu queria ver!
ResponderExcluirO que os funcionários da Embasa queriam era o comprometimento do Sindae com os empregados,única e exclusivamente. E não dançar arrocha na Castro Alves.
ResponderExcluirAff! Que mau humor! Dançar também sim. Por que não?
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