Achei essa pérola no blog da
revista Piauí:
“Alçado
à fama mundial depois de seu desempenho no funeral de Mandela, o intérprete
Hérveton Mambembe foi escalado para traduzir o próximo show de Djavan.
"Mambembe domina campos semânticos abstratos e metafísicos, fato que o
qualifica como único ser humano capaz de transmitir os significados
multipolares da poética de Djavan", explicou Carlinhos Brown.
No
dia seguinte, o Procon apontou irregularidades na tradução dos versos "Por
ser exato/ O amor não cabe em si/ Por ser encantado/ O amor revela-se/ Por ser
amor/ Invade/ E fim".
É hilário mesmo, não é Simoa
Borba? Segundo a nossa pilheira cismada com as letras do cantor-compositor mais
imitado por cantores do país e um dos mais cantados em rodas de violão, Djavan
costuma jogar dados para escolher a próxima palavra em sua técnica de
composição (rsrs).
Confesso que também não
entendo muito algumas letras. Acho que é buscando a lógica comum em suas composições
que muita gente boa acaba entendendo tudo errado, ou melhor trocando as letras.
A exemplo do nosso correspondente internacional Jadson Oliveira que
cantarolava: “Ao sair do avião...”. Enquanto a letra original diz: “Açaí,guardiã/Zum de besouro um ímã/Branca é a tez da manhã.
E tem gente que fica
buscando e inventando explicação para tudo e vai postando e as pessoas vão
reproduzindo essas invencionices descabidas pelas redes sociais sem se dar
conta de que estão propagando mentiras e bobagens. Uma dessas foi um post com
ilustração, letra e áudio contando a história de como e porque as músicas foram feitas
e o que teria inspirado seus autores. Para Flor de Liz, explicaram que Djavan a teria
composto em homenagem à ex-mulher morta durante um parto. “Foi assim que eu vi/Nosso
amor na poeira/Poeira/Morto na beleza fria de Maria...”. O cara nunca foi viúvo! Só rindo, viu!
Tema similar: Canta, canta minha gente!
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É o que sempre digo, o cara abusa da licença poética, aliás ele e seu Carlinhos Brown e as pessoas ficam admiradas com a genialidade. É aquela velha história de falar difícil mas na verdade não dizer nada e um monte de gente lhe chama de inteligente e sabido....kkkkk
ResponderExcluirMas eu gosto de Djavan mesmo sem entender muito do que ele canta.Não fosse isso, não conseguiria gostar de música estrangeira, sobretudo americana, porque não entendo patavina, mas tem umas que curto muito (rsrs).
ResponderExcluirJoaninha, na verdade, foi o nosso José Irecê o culpado. Ele estava corrigindo a letra da música cantada pelo também inesquecível companheiro Pedro Matos, corrigindo naquela conhecida linguagem muito delicada que lhe é peculiar. Assim: "Não é assim não, animal" e aí recitava a letra correta.
ResponderExcluirEu então fui em socorro a Pedro Matos, solidário, e disse: "Ah Irecê, porra, eu também canto assim: Ao sair do avião..."
Bem, aí sobrou pra mim.
Só assim você aparece Jadson! Ja estava pensando em baixar seu seu alto salário de correspondente internacional do Pilha.
ResponderExcluirAo sair do avião é foda. É pior que "dançando de biquíni sem parar" em referência à letra "tocando B.B King sem parar" de Cláudio Zoli.
ResponderExcluirDjavan é para ser sentido e não traduzido!
ResponderExcluir"Ora, direis! Ouvir estrelas?"(Bilac) Sim, somente para os iluminados!
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