Por Isabel Santos
Missão ‘difícil’ essa de escrever sobre o lançamento da biografia do ex-governador Waldir Pires (o querido dr. Waldir, como costumo chamar), de autoria do não menos querido colega Emiliano José, no histórico dia 14 de junho (uma inesquecível quinta-feira), no Palácio Rio Branco, em Salvador.
Uma noite em que o belo e secular espaço ficou pequeno para receber tantos admiradores desse homem, que “sempre emprestou dignidade à política e sempre a exerceu corajosamente, fundado na ideia de que a luta pela liberdade nunca deve se afastar da batalha essencial pela igualdade entre os homens’, como está grafado na contracapa do livro.
Nos corações de quem entrou na fila quilométrica, formada desde às 17h, o desejo de revê-lo- para um abraço, um aperto de mão, um beijinho na testa longilínea - que atesta, como se diz, um homem sábio -, uma palavrinha, enfim, um aconchego. Mas a informação era que não haveria condições, por recomendação médica, de ele ali aparecer.
Ledo engano. Esse homem de fibra, de garra, respeitoso, gentil, ético... “capaz de iluminar o caminho das gerações mais novas, porque soube emprestar dignidade à política” (está lá, na página 11) não deixaria seus ‘fãs de carteirinha’ na mão, muito menos ficaria distante desse momento.
E ele chegou - não importa a hora – numa emocionante surpresa geral, abalando os corações. Aplausos, olhos lacrimejantes, choros (Olivia Soares, Raimundo Lima, Benneh Amorim...), palpitações ... e tantas outras manifestações. Emoções que, visivelmente, também o emocionaram. Às favas, a fragilidade do corpo físico, né dr Waldir? Você a respeita, mas ela é menor que a sua vontade de estar ali em meio ao seu povo, que você tanto ama.
Ama sim. E ele reafirmou isso, falando bem baixinho, por duas vezes, ao lado do seu biógrafo, familiares e nós, seus admiradores, amigos para sempre: “eu amo todas e todos vocês”. Mais ovação, aplausos demorados, palavras de carinho... É ou não é pra chorar, para amar essa figura, “esse personagem da história do Brasil, Grande”, como registra Emiliano, no início da Nota do Autor.
Os jornalistas presentes no momento buscaram registrar o que puderam para repassar para os colegas, nas suas mídias. Era para guardar no coração, porém, mais que isso, era para compartilhar. Em momentos como esse não cabe sentimentos como o egoísmo. Jamais. Imagino a minha amiga/irmã Jaciara escrevendo, com seu belo texto, sobre tudo isso. Ela que não pode dar aquele “abraçaço em Waldir”. Mas se contente, viu amiga, com o que estou tentando passar rsss. Afinal, na verdade, por mais que escreva, fale, é indescritível a emoção vivida. Foi simplesmente mágico.
Neste primeiro volume da biografia de Waldir Pires, Emiliano, que contou com a colaboração dos colegas jornalistas, Paixão Barbosa, Elieser César, Denilson Vasconcelos, Miguel Cotrim, narra o “primeiro tempo” da carreira do político baiano: sua infância, sua juventude, o encontro com Yolanda, o ingresso na vida pública, os primeiros mandatos parlamentares, a candidatura a governador em 1962, a participação no governo João Goulart, as últimas horas dele e de Darcy Ribeiro antes do golpe militar de 1964, o longo exílio com a família no Uruguai e depois na França, o retorno ao Brasil em 1970, e a vida no Rio de Janeiro”.
Vem aí o segundo volume da biografia. Que possamos estar novamente todos juntos, com ele, vibrando nessa mesma sintonia da amorosidade, amizade e respeito. “Para Waldir Pires, política é civilização. Sem ela, é barbárie”.
Parabéns, Emiliano. Viva Waldir!
Missão ‘difícil’ essa de escrever sobre o lançamento da biografia do ex-governador Waldir Pires (o querido dr. Waldir, como costumo chamar), de autoria do não menos querido colega Emiliano José, no histórico dia 14 de junho (uma inesquecível quinta-feira), no Palácio Rio Branco, em Salvador.
Uma noite em que o belo e secular espaço ficou pequeno para receber tantos admiradores desse homem, que “sempre emprestou dignidade à política e sempre a exerceu corajosamente, fundado na ideia de que a luta pela liberdade nunca deve se afastar da batalha essencial pela igualdade entre os homens’, como está grafado na contracapa do livro.
Nos corações de quem entrou na fila quilométrica, formada desde às 17h, o desejo de revê-lo- para um abraço, um aperto de mão, um beijinho na testa longilínea - que atesta, como se diz, um homem sábio -, uma palavrinha, enfim, um aconchego. Mas a informação era que não haveria condições, por recomendação médica, de ele ali aparecer.
Ledo engano. Esse homem de fibra, de garra, respeitoso, gentil, ético... “capaz de iluminar o caminho das gerações mais novas, porque soube emprestar dignidade à política” (está lá, na página 11) não deixaria seus ‘fãs de carteirinha’ na mão, muito menos ficaria distante desse momento.
E ele chegou - não importa a hora – numa emocionante surpresa geral, abalando os corações. Aplausos, olhos lacrimejantes, choros (Olivia Soares, Raimundo Lima, Benneh Amorim...), palpitações ... e tantas outras manifestações. Emoções que, visivelmente, também o emocionaram. Às favas, a fragilidade do corpo físico, né dr Waldir? Você a respeita, mas ela é menor que a sua vontade de estar ali em meio ao seu povo, que você tanto ama.
Ama sim. E ele reafirmou isso, falando bem baixinho, por duas vezes, ao lado do seu biógrafo, familiares e nós, seus admiradores, amigos para sempre: “eu amo todas e todos vocês”. Mais ovação, aplausos demorados, palavras de carinho... É ou não é pra chorar, para amar essa figura, “esse personagem da história do Brasil, Grande”, como registra Emiliano, no início da Nota do Autor.
Os jornalistas presentes no momento buscaram registrar o que puderam para repassar para os colegas, nas suas mídias. Era para guardar no coração, porém, mais que isso, era para compartilhar. Em momentos como esse não cabe sentimentos como o egoísmo. Jamais. Imagino a minha amiga/irmã Jaciara escrevendo, com seu belo texto, sobre tudo isso. Ela que não pode dar aquele “abraçaço em Waldir”. Mas se contente, viu amiga, com o que estou tentando passar rsss. Afinal, na verdade, por mais que escreva, fale, é indescritível a emoção vivida. Foi simplesmente mágico.
Neste primeiro volume da biografia de Waldir Pires, Emiliano, que contou com a colaboração dos colegas jornalistas, Paixão Barbosa, Elieser César, Denilson Vasconcelos, Miguel Cotrim, narra o “primeiro tempo” da carreira do político baiano: sua infância, sua juventude, o encontro com Yolanda, o ingresso na vida pública, os primeiros mandatos parlamentares, a candidatura a governador em 1962, a participação no governo João Goulart, as últimas horas dele e de Darcy Ribeiro antes do golpe militar de 1964, o longo exílio com a família no Uruguai e depois na França, o retorno ao Brasil em 1970, e a vida no Rio de Janeiro”.
Vem aí o segundo volume da biografia. Que possamos estar novamente todos juntos, com ele, vibrando nessa mesma sintonia da amorosidade, amizade e respeito. “Para Waldir Pires, política é civilização. Sem ela, é barbárie”.
Parabéns, Emiliano. Viva Waldir!
Que maravilha Isabel, parabéns pela emoção que colocou no texto. Estive lá com Jaciara no início e a fila já estava imensa, tanto que ão deu pra esperar pelo autógrafo.
ResponderExcluirFiquei com vergonha da nossa mídia, pois não vi cobertura de um lançamento desta importância, uma homenagem em vida a um dos maiores POLÍTICOS da nossa história recente.
Apois,Mônica, a nossa mídia não deu a mínima para o lançamento dessa relevância, por se tratar biografia de um dos políticos mais importantes da história recente do país e da Bahia, exceto por algumas matérias de sites e blogs anunciando o que iria acontecer (nesse caso há que se fazer justiça com o jornal A Tarde, que dedicou bom espaço no seu caderno de Cultura) e só.
ResponderExcluirMas o nosso Pilha deu banho decobertura com esse lindo texto que até conforta os que queriam, mas não puderam comparece,que foi meu caso, pois nos envolve no clima e ambiente descrito de forma que nos sentimos presente no lançamento. Parabéns, Béu! Deu show na reestreia aqui no bloguinho da resistência. Viva Waldir!
digo: da biografia. Esse teclado de celular ainda me morde (rsrs).
ResponderExcluirDizer o que, meninas e meninos ( a maioria de cabelos brancos, como eu)? Talvez somente lamentar não ter podido vivenciar este momento histórico tão bem descrito por Bel. Que venha o segundo volume. Parabéns, Emiliano & Cia. Emoção, JORNALISTA Isabel Santos. Congratulações, Pilha Pura. Viva doutor Waldir!
ResponderExcluirViva Waldir!
ResponderExcluirPilha de emoção pura...
ResponderExcluirParabéns mestre Emiliano, saudações democráticas Dr. Waldir e obrigado, de coração, amiga Bel.
" Abri esta mensagem no aeroporto de Boston de onde segui para Miami com o objetivo de encontrar minha filha Amina e meu neto Johnny em Orlando. A queda do signal impediu q a minha mensagem seguisse e ela se perdeu nao sei onde. Nesse momento escrevo do parque de fantasias de Walt Disney. Mas nao adianta reescrever a mensagem,onde lembrava q tive o prazer de servir ao gabinete de Waldir, junto com Wilter Santiago ( e depois com Joca e Victor Hugo), Fernando Escariz, Renato Pinheiro e outros companheiros. Minha mensagem perdeu a validade em apenas 24horas. Como sao as noticias... Adeus, Waldir ( ou até, quem sabe, um dia?) Viva Emiliano e os outros colegas q participaram da construçao dessa biografia. Viva Bel..."
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