Ava Pitonisa é um sujeito curioso. Vez por outra, muito raramente, nos brinda com suas reflexões futebolísticas. Desta vez não fez avaliações de tática de jogo, mas como torcedor, chateado com a saída da seleção canarinha da Copa, num jogo nervoso em que a Bélgica mostrou superioridade e levou a melhor (2x1). Ava Pitonisa ficou triste, porque tinha esperança, como todo torcedor, vestiu a camisa amarela, ignorando a avacalhação que os coxinhas fizeram com ela para cair feito patos no golpe. "A camisa amarela é nossa, ninguém tasca!", defende. Pois bem, ele deu as caras aqui no blog depois do fatídico jogo e de alguns goles, cheio de filosofias e palavras confortantes que reproduzimos a seguir:
“A felicidade não existe, o que existe na vida são momentos felizes” vaticinou um grande poeta - Odair José - que academia ignora e rejeita. C’est la vie.
Ela, la felicità, está em todos os lugares, inclusive em um fato, em um acontecimento particular, mas que tem uma abrangência coletiva. No caso do futebol então nem se fale. Mesmo times pequenos, sem torcidas extensas, de massa, quando perdem ou ganham espalham emoções até em torcedores avulsos, inclusive de times derrotados por eles.
Imagine o nosso escrete, que não são somente os que entram em campo, mas é pátria de chuteiras, como glorificou o Nelson Rhodrigues.
Nesse caso, uma derrota ou uma vitória da seleção canarinha bole com todos nós, com a nação, especialmente durante uma copa.
Mas, em sendo a bola redonda, tudo é possível em um “match”, teorizou Neném Prancha.
Mas um “game” é um momento; é uma efemeridade.
Melhor perder um jogo da copa e ganhar o jogo da vida.
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Vida que segue. Neymar já fez as malas...
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