Lula, a voz da dignidade

"Fico preso 100 anos. Não troco minha dignidade pela minha liberdade"
A entrevista mais esperada dos últimos tempos foi ignorada pela rede Globo, muito menos pelo despeito por não ter participado, mas passando recibo da sua linha editorial golpista. Um vexame!

"O Brasil é governado por um bando de malucos"

EIS A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA MAIS ESPERADA 




Em entrevista exclusiva ao EL PAÍS e à 'Folha', o ex-presidente Lula fala sobre o processo contra ele, o luto pelas mortes do neto e do irmão, sobre a situação política atual e diz ter obsessão em provar sua inocência.



Comentários

  1. Todo o ódio das elites nacionais contra o Lula se deve ao sucesso do seu governo. Imaginavam que um ex-metalúrgico de origem humilde, que passara fome e que vivera na miséria no agreste de Pernambuco, não tinha “capacidade” para governar o país. Enganaram-se redondamente. A aprovação do presidente Lula ao final do seu mandato foi fantástica: 87% dos brasileiros julgaram ÓTIMO o seu governo. Isso fez intensificar o ódio que as elites nacionais conservadoras já nutriam contra Lula.

    Então as classes dominantes, movidas por sua intensa aversão aos pobres, começaram a vociferar contra Lula e Dilma, como cães raivosos a expelir seu babo de ódio pelos cantos da boca.

    E quando perceberam que não conseguiriam vencê-los nas urnas, então passaram a tramar o Golpe.

    Com o Golpe de 2016, o Estado democrático deu lugar a um Estado policial arbitrário, sob o comando de déspotas togados, que subverteram a ordem constitucional para condenar sem provas o ex-presidente Lula, um homem público probo, honesto e honrado, impedindo-o de participar das eleições de 2018, a qual certamente venceria no 1º turmo, conforme apontavam todas as pesquisas à época.

    Ao sabor das circunstâncias e para atender a conveniências políticas, criou-se uma farsa judicial e assim, desvirtuando-se princípios e preceitos constitucionais pétreos, negou-se ao ex-presidente Lula o DIREITO POSITIVO, reto, justo e correto, e lhe impuseram pela via de exceção o ANTIDIREITO, cerceando-lhe a defesa e condenando-o sem provas, atendendo-se dessa forma aos interesses das classes dominantes e do capital financeiro.

    Assim fizeram com Lula. Foi condenado sem provas, levado ao cativeiro e ali amordaçado, silenciado, mantido como preso político para que não concorresse ao pleito presidencial e, mais uma vez, fosse eleito presidente do Brasil.

    Um jogo de cartas marcadas, uma grande farsa judicial com propósitos políticos, forjada nos porões da República de Curitiba, e que certamente será lembrada pelas gerações futuras como uma das páginas mais sujas, tristes e iníquas da história do Brasil.

    TODAVIA... Lula está preso, mas o Lulismo, não !

    Porque o “lulismo” não é uma pessoa que se pode prender, mas uma ideologia política, um modelo político e econômico de gestão pública que contempla todas as classes, todas as raças, todos os credos; um sistema de governo que não segrega, que não oprime, que não abandona o seu povo, sobretudo as classes menos favorecidas; um modelo político fenomenal e bem-sucedido que beneficia e ampara a população, abrangendo a sociedade como um todo.

    O Lulismo é sobretudo uma força, um ideal, um desejo, uma paixão que povoa as mentes e habita os corações de milhões de brasileiros em todo o país.

    Luiz Inácio Lula da Silva é a semente que fez brotar esse ideal que criou raízes e que agora é uma árvore frondosa, com milhões de ramos, flores e frutos chamada - “lulismo” -, que os jornalões diziam que estava morto, mas que está mais vivo do que nunca e cada vez mais forte porque ideias e sonhos não se podem aprisionar, como disse o próprio Lula pouco antes de sua injusta prisão:

    “Eu não tenho medo do que está por vir.”

    “Não adianta acharem que vão fazer com que eu pare, eu não pararei porque não sou mais um ser humano, eu sou uma ideia.”

    “Não adianta tentar acabar com as minhas ideias, porque elas já estão pairando no ar e não tem como prendê-las.”

    “Os que nos perseguem jamais poderão aprisionar nossos sonhos.”

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