#MemóriasJornalismoEmiliano : Isabel Santos a Jornalista-cidadã




(Tietando nosso querido Anízio Carvalho - foto Reginaldo Ipê)

Dando sequência à publicação de capítulos da "novela" #MemóriasJornalismoEmiliano, do jornalista e escritor Emiliano José, que resume por meio de nossas lembranças uma fase do jornalismo baiano, aqui vão as memórias, em verdade uma belíssima homenagem à querida irmã Isabel Santos. 
Bebel é uma dessas pessoas, como digo em um dos comentários às postagens, que não passam despercebidas em nossas vidas. Ela chega e se instala de mala e cuia. E muito amor envolvido, muita solidariedade, muita dedicação. Te amooooo Belzinha, muito bem batizada por Emiliano José de jornalista-cidadã.


 (Lavagem do Bonfim)

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Emiliano José
4 de Setembro 2019

Cobertura do Marotinho

Eu ainda estava preso, e Isabel ingressava na Escola de Biblioteconomia e Comunicação da UFBA.
Assim se chamava o que viria a se transformar em Faculdade de Comunicação, Facom, que alguns maldosamente chamam Faconha, não se sabe por quê.
No início de 1972, Isabel Santos arribara das terras do sem fim, onde fizera Magistério em meio aquele mulherio todo.
Despencara em Salvador feito barata tonta encarando a Metrópole tão diferente da sua Itabuna.
Iria tentar vaga no curso de Comunicação, com habilitação em Jornalismo.
Passou.
E agora?
Sabia de suas deficiências.
No falar.
No escrever.
E tão despolitizada.
Era ditadura.
Era Médici.
Mas, uma vontade doida de seguir em frente.
Sufoco, e não era pouco: morar na Fazenda Grande do Retiro tomar ônibus enfrentando invasões trompaços de marmanjo cada um por si e deus por todos para chegar ao Canela onde ficava a EBC.
Sobrasse uns trocados do dinheiro contado, ia merendar na cantina da Faculdade de Odontologia encostada à EBC.
Luxo, luxo mesmo, era quando sobrava mais um pouco e podia aboletar-se nas poltronas do cinema Art, no Politeama.
Os primeiros passos foram dados com a ajuda do professor Othon Jambeiro.
Pesquisa acadêmica, organizada por ele.
Logo depois, estágio na assessoria de imprensa da UFBA, sob a coordenação de Agostinho Muniz.
Parece pouco, e era muito.
Entrevistou pesquisadores, muitos professores, o conhecimento crescia, experiência jornalística também.
Termina o curso em 1975.
Cola grau em janeiro de 1976, quando eu entrava na EBC, tardiamente, aos 30 anos de idade, porque passara quatro anos na prisão.
Ditadura é sempre um atraso.
Para todo mundo.
Isabel começa na Rádio Sociedade, repórter, percebendo, ainda se recorda, 324,80 cruzeiros.
Sua grande escola profissional, no entanto, chamada por ela de segunda EBC, foi o "Diário de Notícias".
Ingressa em dezembro de 1975, sai em fevereiro de 1977.
Uma equipe de profissionais de grande qualidade lhe deu régua e compasso.
Destaca o editor Tasso Franco, o chefe de reportagem Paulo Tavares, o secretário Otto Freitas, o pauteiro Antonio Almada.
Com emoção, lembra-se de Dailton Mascarenhas, com quem também convivi no "Jornal da Bahia".
Entre um cafezinho e outro, ia dando uma dica atrás da outra à repórter novata.
Assinava então Maria Isabel.
No DN, teve sua primeira grande experiência em reportagem: cobrir a derrubada da ocupação do Marotinho, no governo do prefeito Jorge Hage.
- Um momento difícil porque o emocional insistia em ser mais forte. Ver tanta gente injustamente sendo retirada do seu lugar, com violência.
Recebeu força do padre Paulo Tonucci, com quem já atuava na comunidade da Fazenda Grande do Retiro, onde se localizava a ocupação.
Nessa luta houve o envolvimento de várias entidades da sociedade civil, do advogado Adelmo Oliveira, e do padre Renzo Rossi.
Tentou sucursal do Estadão, mas não conseguiu.
Em maio de 1977, chega ao jornal "A Tarde"...
#MemóriasJornalismoEmiliano

COMENTÁRIOS


Mônica Bichara: Falar de Isabel, ler sobre Isabel Santos, é como relembrar também minha carreira. A primeira vez que vi Bel tá bem gravada na memória, na cantina de Beré, da EBC, eu no Diretório Acadêmico, convidamos a imprensa para uma coletiva do movimento estudantil. Nem lembro o assunto da pauta, mas lembro da repórter do jornal A Tarde. Nem imaginava que em pouco tempo nos tornaríamos irmãs. O profissionalismo daquela repórter, a curiosidade pelos mínimos detalhes, o carinho com os estudantes.....foi amor à primeira pauta. 

(Cobrindo a derrubada da invasão do Marotinho)

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(Formatura)

Emiliano José
5 de setembro 2019

As mulheres estão chegando

Estranho que pare a presença na Tribuna da Bahia, e surja de súbito com Isabel Santos.
Ela é parte de uma geração de mulheres que ocupou as redações a partir dos anos 70.
Já na clandestinidade, conheci Mariluce Moura e Vera Martins.
Ambas já jornalistas.
Com Mariluce, mantenho até hoje amizade profunda.
Vera, não tenho mais contato.
Quando cheguei à Tribuna, encontrei várias companheiras como Celinha, Rosa, Raquel, Rosália, Lena, delas já falei anteriormente.
No "Jornal da Bahia", outras tantas: Linalva Maria de Souza, Lúcia Cerqueira, Mara Campos, Mariana, Jaciara, Mônica Bichara, entre outras.
Não creio fosse fácil essa ocupação de espaço num mundo tipicamente machista.
Mas, elas foram chegando.
Isabel, uma delas.
Serenamente, sede muito grande de aprender.
No jornal "A Tarde" permaneceu entre maio de 1977 a fevereiro de 1979.
Na Editoria de Cidade, cumpria no mínimo duas pautas.
Finais de semana e feriados, cinco.
Fez amizades, mantidas até hoje: Paixão Barbosa, Rubens Newton, Ronaldo Oliveira, Sinval, Vera Gondim, os irmãos Machado, Raimundo e Béu.
A saída do jornal não foi tranquila.
Isabel sempre teve posição política à esquerda, quem sabe ajudada nos primórdios da Fazenda Grande pelo padre Paulo Tonucci, sacerdote italiano defensor da Teologia da Libertação.
Em "A Tarde", danou-se a lutar pelos direitos das trabalhadoras e trabalhadores da redação.
Em fevereiro de 1979, chega pra trabalhar e no cartão de ponto a recomendação: passar no Departamento de Pessoal.
Demitida.
Sem maiores explicações.
Não precisava.
Conta: anos depois, Praça Castro Alves, carnaval, embalado pela alegria da festa, Reynivaldo Brito, durante muitos anos chefe de reportagem de "A Tarde", lhe dá um forte abraço e a seu modo explica a demissão:
- Eu a demiti porque você era uma guerrilheira.
Nem tanto, pensou Isabel.
Apenas uma defensora dos direitos da redação.
Depois de "A Tarde", passa pela inesquecível experiencia de trabalhar na redação de "Movimento", à rua Tingui, Nazaré, centro de Salvador, chefiada por Crisóstomo de Souza, onde conviveu com Jadson Oliveira e Bené Simões.
Simultaneamente, passa a trabalhar no "Jornal da Bahia", onde permanece por dez anos, de 1979 a 1989... #MemóriasJornalismoEmiliano

COMENTÁRIOS

Isabel Santos: Que bom reviver, com seu olhar, tantos maravilhosos momentos de minha eterna trajetória de aprendizagem, na minha profissão, meu amigo Emiliano, que gosto de chamar de carinhosamente de "Mimi". Conhecer você, participando, inclusive, voluntariamente, da sua primeira campanha política, foi muito legal, um aprendizado para toda vida. Parabéns pela iniciativa. Por valorizar suas colegas, chamando a atenção para o importante papel das mulheres no jornalismo baiano. Brigadão e um beijão.

Isabel Santos: É, com humildade, e sem demagogia, que considero um privilégio ter um pouco da minha história profissional relatada por quem fez tão belamente a biografia do estadista e inesquecível querido Waldir Pires. Me emociona, e me fortalece para continuar honrando o Jornalismo, atuando ou não no mercado de trabalho. GRATIDÃO.

Mônica Bichara: Muito bom esse resgate, Emiliano José. Já pegamos uma fase com mais mulheres nas redações, felizmente. Mas imagino o que as colegas que chegaram antes enfrentaram. Acompanhando ansiosa essas memórias, que merecem virar livro

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Emiliano José
6 de setembro 2019
Foi com medo de avião que...

No "Jornal da Bahia", de que ainda falaremos muito, especialmente na sede da Barroquinha, Isabel Santos conviveu com os irmãos Rafael e Rêmulo Pastore, Jaciara Santos e Mônica Bichara, Lúcia Cerqueira, Chico Vasconcelos, Waldemir Santana, com o fotógrafo Anízio Carvalho.
São as pessoas de que se recorda com mais intensidade.
Aqui também, como em "A Tarde", fez parte de Comissão de Redação, que entregou documento ao diretor-presidente João Falcão, propondo melhorias nas condições de trabalho.
A comissão, além dela, contava com a participação de Rêmulo Pastore, Chico Vasconcelos, Dalton Godinho e Carlos Dias.
Água e ar condicionado. Melhoria dos sanitários. Máquinas de escrever. Higienização da redação. Linhas telefônicas para cada setor da reportagem.
Algumas das reivindicações lidas por Isabel hoje, em documento guardado até hoje.
Grávida do primeiro filho, subiu ladeira para cobrir a ocupação do Pela Porco - não fugia de nenhuma pauta.
Sofreu em outra ocupação: na Baixa do Tubo, famílias ameaçadas de expulsão, encontra duas crianças ardendo em febre, com sarampo, mãe na rua indo à cata de comida, pouco podia fazer, pediu-lhes fiquem quietinhas não saiam de casa de jeito nenhum ela no desespero retorna à redação mergulhada na culpa pelo pouco que fez.
Mas, denunciou: pode haver um surto de sarampo na cidade.
Numa visita à Jaguarari, em Sobradinho, quase morre.
De medo.
O monomotor em que viajava, da comitiva do governador Roberto Santos, se perdeu.
O piloto estava dando providências para reencontrar o rumo, e ela que sempre teve medo brutal de avião, dizia-lhe que pousasse em qualquer lugar, apontava clareiras lá embaixo, gelando de medo... #MemóriasJornalismoEmiliano

COMENTÁRIOS

Isabel Santos: Vocês, Jaciara Santos, Mônica Bichara, Rubens Neuton, Paixão Barbosa, Chico Vasconcellos, Bene Simões, Jadson Oliveira, na minha trajetória profissional, gostosamente retratada por Emiliano José, em três momentos. É o seu olhar debruçado sobre a presença das mulheres no jornalismo baiano. Vamos lá, vocês duas também.

Mônica Bichara: Que massa! Bebel é uma das minhas referências, na profissão e na vida. Parabéns pelo resgate desta bela trajetória, Emiliano José

Emiliano José: Mônica Bichara Esperando você!

Mônica Bichara: Eitcha responsabilidade....falar depois de minha ídola Isabel Santos. Mas vou tentar

Einar Lima: Bel, sempre atenta às necessidades de todos. Parabéns Emiliano.

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(Na Tribuna da Bahia)

Emiliano José
7 de setembro 2019
Botando os bofes pra fora...

O avião encontrou o rumo, pousou tranquilamente no destino, e Isabel Santos continua a nos contar histórias. Não aconteceu nada.
É, mas ela quase passa por outro vexame de bom tamanho...
Conto.
Sabe-se lá como, talvez como decorrência da educação de Roberto Santos, ela se viu dentro do carro do governador.
Era segunda metade dos anos 1970.
Vai ver queria fazer entrevista, o governador tinha pressa, deve ter dito siga comigo e ela se aboletou confortavelmente no carro.
Roberto Santos ia pro Palácio da Aclamação.
Isabel começou a perguntar, o governador danou-se a responder.
Ela, a escrever.
Aí, a porca torceu o rabo.
Nunca conseguiu escrever com o carro em movimento.
Um enjoo da porra.
Ela se segurando, que não ia sujar carro de governador, passar um vexame daqueles.
O governador falava, e ela escrevia.
As vísceras, em ebulição.
Segurou, não sabe como.
A salvo, longe do governador, vomitou à vontade, botou tudo pra fora, alívio...
Conciliava o trabalho no "Jornal da Bahia" com a assessoria do Sindicato dos Químicos e Petroquímicos do Estado da Bahia (Sindiquímica), berço dos governadores Jaques Wagner e Rui Costa.
No Sindiquímica, conviveu e fez amizade com o ilustrador Ney Sá e com o médico Carlos Valadares, do PCdoB, marido de Loreta Valadares, ambos presos e torturados em Minas Gerais no final da década de 60.
Filhos, sempre a alegria de tê-los.
E as peripécias para dar conta deles, e continuar trabalhando.
Na gravidez dos três, sempre foi surpreendida em dois empregos.
Largava um para dar atenção ao bebê.
Homem não sabe o que é isso: mulher trabalhar fora, amamentar, acordar sobressaltada à noite tentando aplacar o choro...
Chegava à redação às vezes com a filha no bebê-conforto.
Não tinha com quem deixá-la, e não podia faltar ao trabalho. As pautas não esperam.
Claro: havia colegas a festejar a novidade na redação, aqueles a tirar fotos, a criancinha a alegrar o ambiente, mas, também, os mal-humorados, nariz torcido.
Chega à "Tribuna da Bahia" em 1990, a convite de Bené Simões, redator-chefe. Ali, permaneceu sete anos: chefe de reportagem, pauteira, redatora de política trabalhando com Levi Vasconcelos. Atuou também na Cultura, chefia de Antônio Moreno. Ainda experimentou Raimundo Lima como redator-chefe.
Desenvolveu dezenas de atividades como assessora de imprensa.
Vida dura, a de trabalhadora da notícia...
#MemóriasJornalismoEmiliano

COMENTÁRIOS

Jose Alcino: Importante ir citando todos os nomes. Vira e mexe a gente vai aprendendo da luta do povo. Coisa real.

Isabel Santos: Que massa Emiliano. Amando seus textos - criatividade, bom humor, fidelidade... Quem sabe, sabe. GRATIDÃO! Bjo

Isabel Santos: Vida longa para #MemóriasJornalismoEmiliano

Isabel Santos: A cada linha, frase, parágrafo..., um filme foi passando pela minha cabeça, me trazendo muita emoção, que palavras não explicam. Como foi bom viver tudo isso, e muito mais coisas que não lembro, de tantas que são. Só tenho mesmo que agradecer a todas e todos que, direta ou indiretamente, fizeram (e fazem) parte dessa minha pequena (grande, para o meu coração) trajetória profissional. Tudo foi e será sempre um eterno e imenso aprendizado, e crescimento, muito mais pessoal neste mundo de muitos desafios. Avante. 😍

Claudia Moreira de Carvalho: “Um enjoo da porra” kkkkkkkkkkkkk maravilhoso o txt!!

Emiliano José: Claudia Moreira de Carvalho Beijo

Claudia Moreira de Carvalho: Emiliano José 🌹🌹🌹🌹

Mônica Bichara: São tantos textos lindos que só hoje vi esse. Bebel é uma dessas pessoas que não passam despercebidas em nossas vidas, chegam de mala e cuia e se instalam. Que bom que o jornalismo misturou nossos caminhos, amiga, te amooooo

Isabel Santos: Te amo também, Monca (Mônica Bichara). Gratidão ao Universo, por nossos caminhos terem se cruzado, nos levando a selar uma amizade além da Redação. Viramos uma família, sendo mães de nossos filhos, que hoje se curtem, se respeitam.... Obrigada também por me fazer conhecer minha tia Nair. Obrigada pelas Irmãs Cajazeiras que formamos com Jaci (Jaciara Santos) e Mema (Iracema Santos).

Mônica Bichara: Isabel Santos assim eu choro. Mainha adorava essas novas filhas que arranjei pra ela. Irmandade mesmo, não tem outro nome

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Emiliano José
8 de setembro 2019 ·
Jornalista-cidadã

Sangue e suor.
Às vezes, lágrimas.
Não raramente, trabalhava em condições adversas.
Ser responsável, ética.
Isabel é isso, exemplo de jornalista, sem pretensão do estrelato.
Insisto: ao pensar em ser jornalista, imagine-se em missão.
Missão cidadã, à Perseu Abramo.
Servir ao nosso povo com a verdade, toda a verdade que puder alcançar.
A verdade é uma espécie de utopia.
Compensa correr atrás dela.
Não, não imagine as luzes do palco.
Ser estrela, passageiro.
Ser responsável com a notícia, a torna cidadã, cidadão.
Para sempre.
- Anos de muita dedicação, compromissos, muitas vezes com horário de entrar no trabalho e nenhuma preocupação em sair para tentar fazer o melhor possível, honrar a missão de bem informar, ser um responsável e ético formador de opinião.
Ela se vê assim, ao refletir sobre 46 anos de profissão, jornada honrosa.
No "Diário de Notícias", entrevistando Theodomiro Romeiro dos Santos na cadeia.
Cobrindo a saída de Haroldo Lima da prisão, em 1979, já no "Jornal da Bahia". A passagem do ditador Figueiredo, ainda no "JBa", ele dizendo da emoção diante da "alegria e a miséria do povo baiano". Matéria sobre exames supletivos de 15 detentos da "Penitenciária Lemos Brito". Entre eles, Marcelino Souto Maia, que em 1970 pegou um rifle e matou pai, mãe, avó e irmão na casa da família, na Graça.
"Quanto vale a saúde do povo", série de seis reportagens a tocar o dedo na ferida do descalabro da área no Estado.
Desnutrição: "Falta comida na mesa dos baianos".
Greve dos petroleiros.
A reestruturação da UNE, em 1979, eleição de Ruy César.
A emocionante trajetória de Maria de Xangô, em 1984 - ela pedia ajuda para construir os quartinhos dos orixás.
Cultura: o aconchego, as matérias com tantos ídolos, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Mercedes Sosa, Ivan Lins, Milton Nascimento, Caetano...
Obrigado, Isabel.
Jornalista.
Cidadã.
#MemóriasJornalismoEmiliano

COMENTÁRIOS

Denilson Vasconcelos: Como diria Audálio Dantas: repórter. Ponto.

Emiliano José: Denilson Vasconcelos Ponto.

Mônica Bichara: A gente chamava ela de Caxias, se pudesse entrevistar 20 pessoas não se contentava com 18. Grande bebel

Isabel Santos: Grande Bichara.

Isabel Santos: Muito emocionada, Emiliano José, com seu texto tão lindo, que faz da minha caminhada profissional uma poesia, Veja só. Agora, estou me dando conta da minha modesta trajetória.

Mônica Bichara: Modesta não é a trajetória, é vc Bebel

Isabel Santos: Valeu, querida Mônica Bichara, amiga/irmã que, junto com Jaciara Santos, Carmela Talento, no JBa. recebi de presente nessa minha Jornada. Quero aproveitar para agradecer a outras belas e eternas amizades, 'dasatingas', que fiz durante a faculdade, sobretudo nas redações dos jornais, e, em algumas assessorias. Além do querido Emiliano José - que nos tem feito chorar de emoção, com essa série -, cito Othon Jambeiro, Paulo Tavares, Tasso Paes Franco, Otto Freitas, Antônio Luiz Almada, amiga/irmã/comadre Ana Alakija, Ângela Barreto, Ângela Guimarães, Neli Oliveira, Lydia Antony, Maria José Barbosa (Zezé Barbosa), Pedro Formigli, Evanice Maria Dos Santos, Zoraide Vilasboas (Zozó) Paixão Barbosa, Helo Sampaio, José Sinval Soares (e a cobra, hein?, Quase morro de susto rsss), Adilson Borges, Vitor Hugo Soares, Rubens Neuton, Candinho, Jorge de Jesus, Paulo Mocofaia, Anízio C. Carvalho, Agliberto Lima, Ney Sá, Cely Barbosa, Francisco Vasconcellos (Chico Olhos D'água), Jose Jesus Barreto (Barretinho), Luis Augusto (L.A), Antônio Queiroz, Milton Mendes, Inacio Panzani, Márcia Cristina Matos, Roque Mendes, Antonio Moreno, Shirley Pinheiro, Regina Testa, Regina Ferreira Oliveira, Carlos Navarro, Raimundo Lima, Mara Campos, Waldemir Santana, Joana D'arck, Aurora Vasconcelos, Antonio José (querido conterrâneo), Supinho, Antônio Sampaio (Sampainho), Luis Guilherme Pontes Tavares, Francisco Muniz, irmã Einar Lima, Bene Simões, Benneh Amorin, Alberto Freitas (obrigada a vocês quatro pela confiança, viu?), Elieser Cesar, Graça Filadelfo (a querida Gal), Cesar Barrocas, Levi Vasconcelos. Enfim, um universo de pessoas queridas (desculpem os que não lembrei), incluindo os que estão abrilhantando os Céus, alguns citados nos textos tão poeticamente escritos por Emiliano José. MINHA GRATIDÃO também às novas amizades.

Einar Lima: Isabel Santos, a sua amizade é um presente para mim, daquelas que, não importa quanto tempo a gente fique sem se ver, quando a gente se encontra a intimidade e confiança estão intactas. Beijo.

Ângela Barreto: Isabel Santos Justíssima homenagem, Bel. Parabéns pra Emiliano. Você é isso tudo. Um monstro de talento, uma doçura de pessoa. Sempre. Um beijo. Feliz por termos dividido alguns momentos e em ter a sua amizade. Você mora em meu coração. Beijo especial

Rubens Neuton: Isabel Santos um abraço Bel, parabéns por essa bela homenagem de Emiliano. Sou muito grato e sinto orgulho por desfrutar de uma longa e importante amizade como a sua. É mesmo um privilégio. Boa sorte e o melhor pra você sempre.

Shirley Pinheiro: Isabel Santos Vc é muito especial. Gratidão ♥️

Aurora Vasconcelos: Torcendo por essa chapa de primeira linha

Mônica Bichara: Isabel Santos Que memória de computador, lembrou foi gente. Tantos amigos queridos.....

Isabel Santos: Pois é, Monca, Emiliano José me proporcionou (nos vem proporcionando) essa volta ao tempo e a lembrança de tanta gente querida, que está eternamente no meu coração. É só gratidão pelo encontro, aprendizado, crescimento.

Jose Jesus Barreto: QUERIDA !

Francisco Muniz: Primeiro fomos colegas, depois nos tornamos verdadeiramente irmãos de fé, amigos, camaradas. Bel merece homenagens desse teor que só o talento de Emiliano sabe imprimir na tela, no papel...

Antonio Moreno: Homenagem mais que merecida!

Rita Maria Santos: Bel, força, dedicação e respeito. Parabéns prima Deus te abençoe.

Marcus Nilton Donato Vasconcelos: Grande jornalista e cercada de amigos!

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(Cobrindo visita do deputado federal Ulisses Guimarães com o ex-governador Waldir Pires e vários políticos baianos)


(Lançamento do 2º volume da biografia de Waldir Pires, de Emiliano José)

(Na Assembleia Legislativa com Márcia Matos, Neli Oliveira e outra colega que ainda não identificamos)

(Modelo na aula de fotografia)

(Jornal da Bahia)
(Jorge de Xangô - foto de Anízio de Carvalho)

(Com Supinho em entrevista na Chesf)

(Greve no Polo com Nilson Bahia)

(Em uma folguinha entre pautas do DN, com as colegas Neli Oliveira e Zezé Barbosa, no Abaeté)

(No Aeroporto 2 de Julho com Cely Barbosa ajudando a cuidar de Luciana enquanto a mãe Jaciara Santos cumpria outra pauta - isso é SORORIDADE, mas a gente ainda nem sabia disso. Foto minha)

(As colegas Suely Temporal e Eduarda Uzeda passam olho em Flora enquanto Isabel DATILOGRAFA a matéria. Isso também é sororidade)

(Entrevistando o então ministro Mário Andreazza)

(Congresso de Jornalistas, em Fortaleza, como estudante, ao lado de Ângela Barreto, Lydia, Neli)

(Acácio)

(Posse da ABI com Paulo Tavares e Tasso Franco)

(Votando para a nova diretoria do Sinjorba, movimento Começar de Novo - 2019)

(Homenagem ao jornalista e amigo Nestor mendes Júnior na Fonte Nova)

(Em campanha com a chapa Começar de Novo para o Sinjorba)

(Dom Avelar Brandão Vilela)

(Com Einar Lima e Agnes, em coletiva)



(Com Einar, Kardé, Joana, Mônica e Liz)


(As comadres)





(Posse no Sinjorba - 2019, tão disposta quanto antes a lutar pela valorização da categoria)

Comentários

  1. Muito linda essa série! Grande homenagem e reconhecimento de Emiliano às mulheres guerreiras do nosso jornalismo! Bel tão sinceramente retratada aqui, do jeitinho que a gente vê sempre, essa doçura de pessoa no trato com os colegas, sempre tão solidária e atenta ao próximo, e ao mesmo tempo tão firme e combativa para as causas de interesse coletivo. Emocionante!

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  4. Obrigada, Jô. Somos assim, né? Batalhadoras, sempre unidas em prol do exercício pleno da profissão e de uma sociedade mais justa. Realmente, está sendo muito emocionante essa série. Minha trajetória ser poeticamente retratada por Emiliano é só gratidão e alegria. Beijão. Espero a sua.

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