(Tietando nosso querido Anízio Carvalho - foto Reginaldo Ipê)
Dando sequência à publicação de capítulos da "novela" #MemóriasJornalismoEmiliano, do jornalista e escritor Emiliano José, que resume por meio de nossas lembranças uma fase do jornalismo baiano, aqui vão as memórias, em verdade uma belíssima homenagem à querida irmã Isabel Santos.
Bebel é uma dessas pessoas, como digo em um dos comentários às postagens, que não passam despercebidas em nossas vidas. Ela chega e se instala de mala e cuia. E muito amor envolvido, muita solidariedade, muita dedicação. Te amooooo Belzinha, muito bem batizada por Emiliano José de jornalista-cidadã.
(Lavagem do Bonfim)
******************************************
*******************************************
(Formatura)
Emiliano José
4 de
Setembro 2019
Cobertura do
Marotinho
Eu
ainda estava preso, e Isabel
ingressava na Escola de Biblioteconomia e Comunicação da UFBA.
Assim
se chamava o que viria a se transformar em Faculdade de Comunicação, Facom, que
alguns maldosamente chamam Faconha,
não se sabe por quê.
No
início de 1972, Isabel Santos
arribara das terras do sem fim, onde fizera Magistério em meio aquele mulherio
todo.
Despencara
em Salvador feito barata tonta encarando a Metrópole tão diferente da sua
Itabuna.
Iria
tentar vaga no curso de Comunicação, com habilitação em Jornalismo.
Passou.
E
agora?
Sabia
de suas deficiências.
No
falar.
No
escrever.
E
tão despolitizada.
Era
ditadura.
Era
Médici.
Mas,
uma vontade doida de seguir em frente.
Sufoco,
e não era pouco: morar na Fazenda Grande do Retiro tomar ônibus enfrentando
invasões trompaços de marmanjo cada um por si e deus por todos para chegar ao
Canela onde ficava a EBC.
Sobrasse
uns trocados do dinheiro contado, ia merendar na cantina da Faculdade de
Odontologia encostada à EBC.
Luxo,
luxo mesmo, era quando sobrava mais um pouco e podia aboletar-se nas poltronas
do cinema Art, no Politeama.
Os
primeiros passos foram dados com a ajuda do professor Othon Jambeiro.
Pesquisa
acadêmica, organizada por ele.
Logo
depois, estágio na assessoria de imprensa da UFBA, sob a coordenação de Agostinho Muniz.
Parece
pouco, e era muito.
Entrevistou
pesquisadores, muitos professores, o conhecimento crescia, experiência
jornalística também.
Termina
o curso em 1975.
Cola
grau em janeiro de 1976, quando eu entrava na EBC, tardiamente, aos 30 anos de
idade, porque passara quatro anos na prisão.
Ditadura
é sempre um atraso.
Para
todo mundo.
Isabel
começa na Rádio Sociedade, repórter,
percebendo, ainda se recorda, 324,80 cruzeiros.
Sua
grande escola profissional, no entanto, chamada por ela de segunda EBC, foi o
"Diário de Notícias".
Ingressa
em dezembro de 1975, sai em fevereiro de 1977.
Uma
equipe de profissionais de grande qualidade lhe deu régua e compasso.
Destaca
o editor Tasso Franco, o chefe de
reportagem Paulo Tavares, o
secretário Otto Freitas, o pauteiro Antonio Almada.
Com
emoção, lembra-se de Dailton Mascarenhas,
com quem também convivi no "Jornal
da Bahia".
Entre
um cafezinho e outro, ia dando uma dica atrás da outra à repórter novata.
Assinava
então Maria Isabel.
No
DN, teve sua primeira grande experiência em reportagem: cobrir a derrubada da
ocupação do Marotinho, no governo do
prefeito Jorge Hage.
- Um
momento difícil porque o emocional insistia em ser mais forte. Ver tanta gente
injustamente sendo retirada do seu lugar, com violência.
Recebeu
força do padre Paulo Tonucci, com
quem já atuava na comunidade da Fazenda Grande do Retiro, onde se localizava a
ocupação.
Nessa
luta houve o envolvimento de várias entidades da sociedade civil, do advogado Adelmo Oliveira, e do padre Renzo Rossi.
Tentou
sucursal do Estadão, mas não
conseguiu.
Em
maio de 1977, chega ao jornal "A
Tarde"...
#MemóriasJornalismoEmiliano
COMENTÁRIOS
Mônica Bichara: Falar de Isabel,
ler sobre Isabel Santos, é como relembrar também minha carreira. A primeira vez
que vi Bel tá bem gravada na memória, na cantina de Beré, da EBC, eu no
Diretório Acadêmico, convidamos a imprensa para uma coletiva do movimento
estudantil. Nem lembro o assunto da pauta, mas lembro da repórter do jornal A
Tarde. Nem imaginava que em pouco tempo nos tornaríamos irmãs. O
profissionalismo daquela repórter, a curiosidade pelos mínimos detalhes, o
carinho com os estudantes.....foi amor à primeira pauta.
(Cobrindo a derrubada da invasão do Marotinho)
*******************************************
(Formatura)
Emiliano José
5
de setembro 2019
As mulheres estão
chegando
Estranho
que pare a presença na Tribuna da Bahia, e surja de súbito com Isabel Santos.
Ela
é parte de uma geração de mulheres que ocupou as redações a partir dos anos 70.
Já
na clandestinidade, conheci Mariluce
Moura e Vera Martins.
Ambas
já jornalistas.
Com
Mariluce, mantenho até hoje amizade
profunda.
Vera,
não tenho mais contato.
Quando
cheguei à Tribuna, encontrei várias companheiras como Celinha, Rosa, Raquel, Rosália, Lena, delas já falei anteriormente.
No
"Jornal da Bahia", outras
tantas: Linalva Maria de Souza, Lúcia
Cerqueira, Mara Campos, Mariana, Jaciara, Mônica Bichara, entre outras.
Não
creio fosse fácil essa ocupação de espaço num mundo tipicamente machista.
Mas,
elas foram chegando.
Isabel, uma delas.
Serenamente,
sede muito grande de aprender.
No
jornal "A Tarde"
permaneceu entre maio de 1977 a fevereiro de 1979.
Na
Editoria de Cidade, cumpria no mínimo duas pautas.
Finais
de semana e feriados, cinco.
Fez
amizades, mantidas até hoje: Paixão
Barbosa, Rubens Newton, Ronaldo Oliveira, Sinval, Vera Gondim, os irmãos
Machado, Raimundo e Béu.
A
saída do jornal não foi tranquila.
Isabel sempre teve
posição política à esquerda, quem sabe ajudada nos primórdios da Fazenda Grande
pelo padre Paulo Tonucci, sacerdote
italiano defensor da Teologia da Libertação.
Em
"A Tarde", danou-se a lutar pelos direitos das trabalhadoras e
trabalhadores da redação.
Em
fevereiro de 1979, chega pra trabalhar e no cartão de ponto a recomendação: passar
no Departamento de Pessoal.
Demitida.
Sem
maiores explicações.
Não
precisava.
Conta:
anos depois, Praça Castro Alves, carnaval, embalado pela alegria da festa, Reynivaldo Brito, durante muitos anos
chefe de reportagem de "A Tarde", lhe dá um forte abraço e a seu modo
explica a demissão:
-
Eu a demiti porque você era uma
guerrilheira.
Nem
tanto, pensou Isabel.
Apenas
uma defensora dos direitos da redação.
Depois
de "A Tarde", passa pela inesquecível experiencia de trabalhar na
redação de "Movimento", à
rua Tingui, Nazaré, centro de Salvador, chefiada por Crisóstomo de Souza, onde conviveu com Jadson Oliveira e Bené Simões.
Simultaneamente,
passa a trabalhar no "Jornal da
Bahia", onde permanece por dez anos, de 1979 a 1989... #MemóriasJornalismoEmiliano
COMENTÁRIOS
Isabel Santos: Que bom reviver,
com seu olhar, tantos maravilhosos momentos de minha eterna trajetória de
aprendizagem, na minha profissão, meu amigo Emiliano, que gosto de chamar de carinhosamente de "Mimi". Conhecer você,
participando, inclusive, voluntariamente, da sua primeira campanha política,
foi muito legal, um aprendizado para toda vida. Parabéns pela iniciativa. Por
valorizar suas colegas, chamando a atenção para o importante papel das mulheres
no jornalismo baiano. Brigadão e um beijão.
Isabel Santos: É, com
humildade, e sem demagogia, que considero um privilégio ter um pouco da minha
história profissional relatada por quem fez tão belamente a biografia do
estadista e inesquecível querido Waldir
Pires. Me emociona, e me fortalece para continuar honrando o Jornalismo,
atuando ou não no mercado de trabalho. GRATIDÃO.
Mônica Bichara: Muito bom esse
resgate, Emiliano José. Já pegamos
uma fase com mais mulheres nas redações, felizmente. Mas imagino o que as
colegas que chegaram antes enfrentaram. Acompanhando ansiosa essas memórias,
que merecem virar livro
********************************************
Emiliano José
6
de setembro 2019
Foi com medo de avião
que...
No
"Jornal da Bahia", de que
ainda falaremos muito, especialmente na sede da Barroquinha, Isabel Santos conviveu com os irmãos Rafael e Rêmulo Pastore, Jaciara Santos e
Mônica Bichara, Lúcia Cerqueira, Chico Vasconcelos, Waldemir Santana, com o
fotógrafo Anízio Carvalho.
São
as pessoas de que se recorda com mais intensidade.
Aqui
também, como em "A Tarde", fez parte de Comissão de Redação, que entregou documento ao diretor-presidente João Falcão, propondo melhorias nas
condições de trabalho.
A
comissão, além dela, contava com a participação de Rêmulo Pastore, Chico Vasconcelos, Dalton Godinho e Carlos Dias.
Água
e ar condicionado. Melhoria dos sanitários. Máquinas de escrever. Higienização
da redação. Linhas telefônicas para cada setor da reportagem.
Algumas
das reivindicações lidas por Isabel
hoje, em documento guardado até hoje.
Grávida
do primeiro filho, subiu ladeira para cobrir a ocupação do Pela Porco - não
fugia de nenhuma pauta.
Sofreu
em outra ocupação: na Baixa do Tubo, famílias ameaçadas de expulsão, encontra
duas crianças ardendo em febre, com sarampo, mãe na rua indo à cata de comida,
pouco podia fazer, pediu-lhes fiquem quietinhas não saiam de casa de jeito
nenhum ela no desespero retorna à redação mergulhada na culpa pelo pouco que
fez.
Mas,
denunciou: pode haver um surto de sarampo na cidade.
Numa
visita à Jaguarari, em Sobradinho, quase morre.
De
medo.
O
monomotor em que viajava, da comitiva do governador Roberto Santos, se perdeu.
O
piloto estava dando providências para reencontrar o rumo, e ela que sempre teve
medo brutal de avião, dizia-lhe que pousasse em qualquer lugar, apontava
clareiras lá embaixo, gelando de medo... #MemóriasJornalismoEmiliano
COMENTÁRIOS
Isabel Santos: Vocês, Jaciara Santos, Mônica Bichara, Rubens
Neuton, Paixão Barbosa, Chico Vasconcellos, Bene Simões, Jadson Oliveira,
na minha trajetória profissional, gostosamente retratada por Emiliano José, em três momentos. É o
seu olhar debruçado sobre a presença das mulheres no jornalismo baiano. Vamos
lá, vocês duas também.
Mônica Bichara: Que massa! Bebel
é uma das minhas referências, na profissão e na vida. Parabéns pelo resgate
desta bela trajetória, Emiliano José
Emiliano José: Mônica Bichara
Esperando você!
Mônica Bichara: Eitcha
responsabilidade....falar depois de minha ídola Isabel Santos. Mas vou tentar
Einar Lima: Bel, sempre
atenta às necessidades de todos. Parabéns Emiliano.
**************************************
(Na Tribuna da Bahia)
Emiliano José
7
de setembro 2019
Botando os bofes
pra fora...
O
avião encontrou o rumo, pousou tranquilamente no destino, e Isabel Santos continua a nos contar
histórias. Não aconteceu nada.
É,
mas ela quase passa por outro vexame de bom tamanho...
Conto.
Sabe-se
lá como, talvez como decorrência da educação de Roberto Santos, ela se viu dentro do carro do governador.
Era
segunda metade dos anos 1970.
Vai
ver queria fazer entrevista, o governador tinha pressa, deve ter dito siga
comigo e ela se aboletou confortavelmente no carro.
Roberto
Santos ia pro Palácio da Aclamação.
Isabel
começou a perguntar, o governador danou-se a responder.
Ela,
a escrever.
Aí,
a porca torceu o rabo.
Nunca
conseguiu escrever com o carro em movimento.
Um
enjoo da porra.
Ela
se segurando, que não ia sujar carro de governador, passar um vexame daqueles.
O
governador falava, e ela escrevia.
As
vísceras, em ebulição.
Segurou,
não sabe como.
A
salvo, longe do governador, vomitou à vontade, botou tudo pra fora, alívio...
Conciliava
o trabalho no "Jornal da Bahia"
com a assessoria do Sindicato dos Químicos e Petroquímicos do Estado da Bahia (Sindiquímica), berço dos governadores Jaques Wagner e Rui Costa.
No
Sindiquímica, conviveu e fez amizade com o ilustrador Ney Sá e com o médico Carlos
Valadares, do PCdoB, marido de Loreta
Valadares, ambos presos e torturados em Minas Gerais no final da década de
60.
Filhos,
sempre a alegria de tê-los.
E
as peripécias para dar conta deles, e continuar trabalhando.
Na
gravidez dos três, sempre foi surpreendida em dois empregos.
Largava
um para dar atenção ao bebê.
Homem
não sabe o que é isso: mulher trabalhar fora, amamentar, acordar sobressaltada
à noite tentando aplacar o choro...
Chegava
à redação às vezes com a filha no bebê-conforto.
Não
tinha com quem deixá-la, e não podia faltar ao trabalho. As pautas não esperam.
Claro:
havia colegas a festejar a novidade na redação, aqueles a tirar fotos, a
criancinha a alegrar o ambiente, mas, também, os mal-humorados, nariz torcido.
Chega
à "Tribuna da Bahia" em
1990, a convite de Bené Simões,
redator-chefe. Ali, permaneceu sete anos: chefe de reportagem, pauteira,
redatora de política trabalhando com Levi
Vasconcelos. Atuou também na Cultura, chefia de Antônio Moreno. Ainda experimentou Raimundo Lima como redator-chefe.
Desenvolveu
dezenas de atividades como assessora de imprensa.
Vida
dura, a de trabalhadora da notícia...
#MemóriasJornalismoEmiliano
COMENTÁRIOS
Jose Alcino: Importante ir
citando todos os nomes. Vira e mexe a gente vai aprendendo da luta do povo.
Coisa real.
Isabel Santos: Que massa
Emiliano. Amando seus textos - criatividade, bom humor, fidelidade... Quem
sabe, sabe. GRATIDÃO! Bjo
Isabel Santos: Vida longa para #MemóriasJornalismoEmiliano
Isabel Santos: A cada linha,
frase, parágrafo..., um filme foi passando pela minha cabeça, me trazendo muita
emoção, que palavras não explicam. Como foi bom viver tudo isso, e muito mais
coisas que não lembro, de tantas que são. Só tenho mesmo que agradecer a todas
e todos que, direta ou indiretamente, fizeram (e fazem) parte dessa minha
pequena (grande, para o meu coração) trajetória profissional. Tudo foi e será
sempre um eterno e imenso aprendizado, e crescimento, muito mais pessoal neste
mundo de muitos desafios. Avante. 😍
Claudia Moreira de
Carvalho:
“Um enjoo da porra” kkkkkkkkkkkkk maravilhoso o txt!!
Emiliano José: Claudia Moreira
de Carvalho Beijo
Claudia Moreira de
Carvalho:
Emiliano José 🌹🌹🌹🌹
Mônica Bichara: São tantos
textos lindos que só hoje vi esse. Bebel é uma dessas pessoas que não passam
despercebidas em nossas vidas, chegam de mala e cuia e se instalam. Que bom que
o jornalismo misturou nossos caminhos, amiga, te amooooo
Isabel Santos: Te amo também,
Monca (Mônica Bichara). Gratidão ao
Universo, por nossos caminhos terem se cruzado, nos levando a selar uma amizade
além da Redação. Viramos uma família, sendo mães de nossos filhos, que hoje se
curtem, se respeitam.... Obrigada também por me fazer conhecer minha tia Nair. Obrigada pelas Irmãs Cajazeiras que formamos com Jaci
(Jaciara Santos) e Mema (Iracema Santos).
Mônica Bichara: Isabel Santos
assim eu choro. Mainha adorava essas novas filhas que arranjei pra ela.
Irmandade mesmo, não tem outro nome
*************************************
Emiliano José
8
de setembro 2019 ·
Jornalista-cidadã
Sangue
e suor.
Às
vezes, lágrimas.
Não
raramente, trabalhava em condições adversas.
Ser
responsável, ética.
Isabel é isso, exemplo
de jornalista, sem pretensão do estrelato.
Insisto:
ao pensar em ser jornalista, imagine-se em missão.
Missão
cidadã, à Perseu Abramo.
Servir
ao nosso povo com a verdade, toda a verdade que puder alcançar.
A
verdade é uma espécie de utopia.
Compensa
correr atrás dela.
Não,
não imagine as luzes do palco.
Ser
estrela, passageiro.
Ser
responsável com a notícia, a torna cidadã, cidadão.
Para
sempre.
-
Anos de muita dedicação, compromissos, muitas vezes com horário de entrar no trabalho
e nenhuma preocupação em sair para tentar fazer o melhor possível, honrar a
missão de bem informar, ser um responsável e ético formador de opinião.
Ela
se vê assim, ao refletir sobre 46 anos de profissão, jornada honrosa.
No
"Diário de Notícias", entrevistando
Theodomiro Romeiro dos Santos na
cadeia.
Cobrindo
a saída de Haroldo Lima da prisão,
em 1979, já no "Jornal da Bahia".
A passagem do ditador Figueiredo, ainda no "JBa", ele dizendo da
emoção diante da "alegria e a miséria do povo baiano". Matéria sobre
exames supletivos de 15 detentos da "Penitenciária Lemos Brito".
Entre eles, Marcelino Souto Maia,
que em 1970 pegou um rifle e matou pai, mãe, avó e irmão na casa da família, na
Graça.
"Quanto vale a saúde do povo",
série de seis reportagens a tocar o dedo na ferida do descalabro da área no
Estado.
Desnutrição:
"Falta comida na mesa dos baianos".
Greve
dos petroleiros.
A
reestruturação da UNE, em 1979, eleição de Ruy César.
A
emocionante trajetória de Maria de Xangô,
em 1984 - ela pedia ajuda para construir os quartinhos dos orixás.
Cultura:
o aconchego, as matérias com tantos ídolos, Chico Buarque, Paulinho da Viola,
Mercedes Sosa, Ivan Lins, Milton Nascimento, Caetano...
Obrigado,
Isabel.
Jornalista.
Cidadã.
#MemóriasJornalismoEmiliano
COMENTÁRIOS
Denilson
Vasconcelos:
Como diria Audálio Dantas: repórter. Ponto.
Emiliano José: Denilson
Vasconcelos Ponto.
Mônica
Bichara: A gente chamava ela de Caxias, se pudesse entrevistar 20 pessoas não
se contentava com 18. Grande bebel
Isabel Santos: Grande Bichara.
Isabel Santos: Muito
emocionada, Emiliano José, com seu
texto tão lindo, que faz da minha caminhada profissional uma poesia, Veja só.
Agora, estou me dando conta da minha modesta trajetória.
Mônica Bichara: Modesta não é a
trajetória, é vc Bebel
Isabel Santos: Valeu, querida Mônica Bichara, amiga/irmã que, junto
com Jaciara Santos, Carmela Talento,
no JBa. recebi de presente nessa minha Jornada. Quero aproveitar para agradecer
a outras belas e eternas amizades, 'dasatingas', que fiz durante a faculdade,
sobretudo nas redações dos jornais, e, em algumas assessorias. Além do querido Emiliano José - que nos tem feito
chorar de emoção, com essa série -, cito Othon
Jambeiro, Paulo Tavares, Tasso Paes Franco, Otto Freitas, Antônio Luiz Almada,
amiga/irmã/comadre Ana Alakija, Ângela
Barreto, Ângela Guimarães, Neli Oliveira, Lydia Antony, Maria José Barbosa
(Zezé Barbosa), Pedro Formigli, Evanice Maria Dos Santos, Zoraide Vilasboas
(Zozó) Paixão Barbosa, Helo Sampaio, José Sinval Soares (e a cobra, hein?,
Quase morro de susto rsss), Adilson
Borges, Vitor Hugo Soares, Rubens Neuton, Candinho, Jorge de Jesus, Paulo
Mocofaia, Anízio C. Carvalho, Agliberto Lima, Ney Sá, Cely Barbosa, Francisco
Vasconcellos (Chico Olhos D'água), Jose
Jesus Barreto (Barretinho), Luis
Augusto (L.A), Antônio Queiroz,
Milton Mendes, Inacio Panzani, Márcia Cristina Matos, Roque Mendes, Antonio
Moreno, Shirley Pinheiro, Regina Testa, Regina Ferreira Oliveira, Carlos
Navarro, Raimundo Lima, Mara Campos, Waldemir Santana, Joana D'arck, Aurora
Vasconcelos, Antonio José (querido conterrâneo), Supinho, Antônio Sampaio (Sampainho), Luis Guilherme Pontes Tavares, Francisco Muniz, irmã Einar Lima, Bene Simões, Benneh Amorin,
Alberto Freitas (obrigada a vocês quatro pela confiança, viu?), Elieser Cesar, Graça Filadelfo (a
querida Gal), Cesar Barrocas, Levi
Vasconcelos. Enfim, um universo de pessoas queridas (desculpem os que não
lembrei), incluindo os que estão abrilhantando os Céus, alguns citados nos
textos tão poeticamente escritos por Emiliano
José. MINHA GRATIDÃO também às novas amizades.
Einar Lima: Isabel Santos, a
sua amizade é um presente para mim, daquelas que, não importa quanto tempo a
gente fique sem se ver, quando a gente se encontra a intimidade e confiança
estão intactas. Beijo.
Ângela Barreto: Isabel Santos
Justíssima homenagem, Bel. Parabéns pra Emiliano. Você é isso tudo. Um monstro
de talento, uma doçura de pessoa. Sempre. Um beijo. Feliz por termos dividido
alguns momentos e em ter a sua amizade. Você mora em meu coração. Beijo
especial❤
Rubens Neuton: Isabel Santos um
abraço Bel, parabéns por essa bela homenagem de Emiliano. Sou muito grato e
sinto orgulho por desfrutar de uma longa e importante amizade como a sua. É
mesmo um privilégio. Boa sorte e o melhor pra você sempre.
Shirley Pinheiro: Isabel Santos Vc
é muito especial. Gratidão ♥️
Aurora Vasconcelos: Torcendo por
essa chapa de primeira linha
Mônica Bichara: Isabel Santos
Que memória de computador, lembrou foi gente. Tantos amigos queridos.....
Isabel Santos: Pois é, Monca,
Emiliano José me proporcionou (nos vem proporcionando) essa volta ao tempo e a
lembrança de tanta gente querida, que está eternamente no meu coração. É só
gratidão pelo encontro, aprendizado, crescimento.
Jose Jesus Barreto: QUERIDA !
Francisco Muniz: Primeiro fomos
colegas, depois nos tornamos verdadeiramente irmãos de fé, amigos, camaradas.
Bel merece homenagens desse teor que só o talento de Emiliano sabe imprimir na
tela, no papel...
Antonio Moreno: Homenagem mais
que merecida!
Rita
Maria Santos: Bel, força, dedicação e respeito. Parabéns prima Deus te abençoe.
Marcus Nilton
Donato Vasconcelos:
Grande jornalista e cercada de amigos!
****************************
(Cobrindo visita do deputado federal Ulisses Guimarães com o ex-governador Waldir Pires e vários políticos baianos)
(Lançamento do 2º volume da biografia de Waldir Pires, de Emiliano José)
(Na Assembleia Legislativa com Márcia Matos, Neli Oliveira e outra colega que ainda não identificamos)
****************************
(Lançamento do 2º volume da biografia de Waldir Pires, de Emiliano José)
(Na Assembleia Legislativa com Márcia Matos, Neli Oliveira e outra colega que ainda não identificamos)
(Com Supinho em entrevista na Chesf)
(Greve no Polo com Nilson Bahia)
(Em uma folguinha entre pautas do DN, com as colegas Neli Oliveira e Zezé Barbosa, no Abaeté)
(No Aeroporto 2 de Julho com Cely Barbosa ajudando a cuidar de Luciana enquanto a mãe Jaciara Santos cumpria outra pauta - isso é SORORIDADE, mas a gente ainda nem sabia disso. Foto minha)
(As colegas Suely Temporal e Eduarda Uzeda passam olho em Flora enquanto Isabel DATILOGRAFA a matéria. Isso também é sororidade)
(Entrevistando o então ministro Mário Andreazza)
(Congresso de Jornalistas, em Fortaleza, como estudante, ao lado de Ângela Barreto, Lydia, Neli)
(Acácio)
(Posse da ABI com Paulo Tavares e Tasso Franco)
(Votando para a nova diretoria do Sinjorba, movimento Começar de Novo - 2019)
(Homenagem ao jornalista e amigo Nestor mendes Júnior na Fonte Nova)
(Em campanha com a chapa Começar de Novo para o Sinjorba)
(Dom Avelar Brandão Vilela)
(Com Einar Lima e Agnes, em coletiva)
(Com Einar, Kardé, Joana, Mônica e Liz)
(As comadres)
Muito linda essa série! Grande homenagem e reconhecimento de Emiliano às mulheres guerreiras do nosso jornalismo! Bel tão sinceramente retratada aqui, do jeitinho que a gente vê sempre, essa doçura de pessoa no trato com os colegas, sempre tão solidária e atenta ao próximo, e ao mesmo tempo tão firme e combativa para as causas de interesse coletivo. Emocionante!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada, Jô. Somos assim, né? Batalhadoras, sempre unidas em prol do exercício pleno da profissão e de uma sociedade mais justa. Realmente, está sendo muito emocionante essa série. Minha trajetória ser poeticamente retratada por Emiliano é só gratidão e alegria. Beijão. Espero a sua.
ResponderExcluir