Finalmente a prefeitura reconhece os erros e o "ritmo mais lento" na requalificação da orla Stella/Flamengo/Ipitanga

 

Não! Não estamos satisfeitos com a situação em que se encontra nossa orla de Stella/Flamengo/Ipitanga, com obras de requalificação paralisadas há semanas e grupos ligados à Prefeitura de Salvador ainda nos culpando pelo "embargo". Quando eu digo NÓS estou me referindo a um grupo de moradores da região, criado pela Associação Stella4Praias com o objetivo de fiscalizar, de forma técnica e aprofundada, com o respaldo de instituições como o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-BA), a obra e suas irregularidades, percebidas facilmente. 

Mas, finalmente, passada a eleição, o silêncio foi rompido e a prefeitura, por meio do Grupo CAO (virtual), criado para dar "transparência" ao processo, assumiu a responsabilidade pelo "ritmo mais lento" da obra. Antes tarde do que nunca.

Em resposta ao pronunciamento oficial, diz a presidente da Associação Stella4Praias, Clarice Bagrichevsky:

"FINALMENTE a prefeitura assumiu (?) os erros (esperemos que sim) que vinha cometendo na devastadora e inadequada obra de "requalificação" da orla de Stella Maris.

Copiamos o print de "esclarecimento" do Prodetur mas destacamos que já veio tarde, porque a equipe técnica - formada pela @Associação Stella4Praias - já os havia alertado veementemente e repassado os laudos resultantes do nosso intensivo trabalho de campo durante uma audiência pública promovida pela Ouvidoria da Câmara de Vereadores.

Apesar de textão, devemos essa informação aos moradores do bairro e da cidade. FOI UMA VITÓRIA HISTÓRICA DE UMA COMUNIDADE contra o autoritarismo e a arrogância da gestão do município, em defesa do nosso meio ambiente, da transparência e da moralidade com o dinheiro público.

Continuamos de olho!!"

 Como no grupo oficial os questionamentos não eram respondidos, fomos a campo com geólogos, engenheiros, oceanógrafos, biólogos, todos moradores e interessados na preservação do meio ambiente, não no concreto. Para responder aos que nos acusavam de ter motivado a paralisação da obra com recursos ao Ministério Público, iniciamos um movimento com faixas em pontos estratégicos do bairro e distribuição do panfleto "Requalificação, SIM! Destruição da natureza, NÃO!". Botamos os pingos nos iiiiiissss