ATO CONTRA O GENOCÍDIO DO POVO NEGRO


Fotos: Alê Okan

Representantes do Movimento Negro e de entidades dos movimentos sociais marcharam, na manhã desta quarta-feira (27), do antigo Bahia Café Hall, na Av. Paralela, até a Assembleia Legislativa, no CAB, num ato de protesto Contra o Genocídio do Povo Negro.

Entre as reivindicações prioritárias do movimento estava a instalação URGENTE das câmeras nos fardamentos dos policiais; celeridade nas investigações dos casos de assassinatos e violência policial; criação da Ouvidoria Externa das Polícias Militar e Civil da Bahia, não vinculada às polícias estaduais, para receber denúncias e ser um elo com a sociedade civil; justiça por Mãe Bernadete Pacífico, Binho do Quilombo e por todas as vítimas da violência do Estado; CPI do Genocídio da população negra; defesa das comunidades tradicionais e áreas de proteção ambiental; e ações contra a especulação imobiliária e grilagem no campo e nas cidades. 


Para a publicitária, comunicadora social e ativista ambiental Ludimilla Teixeira, o protesto foi representativo e mostrou que os movimentos querem participar ativamente da solução do problema, sendo ouvidos e podendo interferir nas ações governamentais para o combate à violência policial. 


"Está provado que só aumentar efetivo de policiais e armamento não resolve o problema", declarou, frisando que na ALBA reivindicaram ao deputado Hilton Coelho (PSOL) , presente à manifestação, a realização de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública sobre a Agenda Contra o Genocídio do Povo Negro.







Comentários