Fotos: Joana D'arck (as duas primeiras),
Leonardo Cunha e Rafael Galeffi
RESPEITE
mesmo, porque o show é de alto nível, bom demais, daqueles que a seleta
platéia, repleta de músicos e compositores entendidos do riscado (entre os
quais Rita Tavares, Maria Mitoso e integrantes da banda Pirombeira ) sai
comentando cada música, cada arranjo que gostou mais. E os demais mortais, que
nem eu, saem felizes com tudo que ouviu e viu, de alma lavada com a música de
qualidade que esses “meninos” apresentam.
Também
não era para menos. O grupo ar-ra-sou na primeira apresentação desse ano (que
venham muitas outras logo) com o repertório autoral, de letras e músicas de
Borega e Luciano Aguiar (De Itajubá, Clara, Rendeiro de Minas e
Rosiana ) e releteitura de sucessos de Tom
Jobim (Triste e Águas
de Março) e Dorival Caimmy (Só louco), temperados com os
belíssimos arranjos do nosso
multitalentoso pilheiro, Borega.
Cada músico foi um show a parte, mas sem
estrelismo e focado na harmonia do grupo. Participaram: André Becker (sax e
flauta), que integra a orquestra Sinfônica da Bahia, Alexandre Montenegro (baixo) e Márcio Dinhiz (bateria). A produção ficou
por conta de Rafael Galeffi, da banda Pirombeira, e a sonorização de Augusto Jr.
Da
platéia mesmo, a nossa recém pilheira Rita Tavares deu um toque especial
acompanhando o refrão da música Rendeiro de Minas. Ela estreou no blog comentando com conhecimento
de causa (é compositora e cantora) o show do Matita Perê, em dezembro passado,
e até pedi pra que repetisse uma avaliação desse último. Mas Rita Birita tirou
o corpo fora, me desafiando para fazer esse registro. Não saiu no mesmo nível
de detalhes de quem conhece. Apenas a impressão de uma admiradora do Matita.
Longa vida e muitos shows para esse grupo!
Jogou duro, Jô! Me emocionei! O tecnicismo musical, os conceitos e o parecer saber não chegam aos pés do saber escutar e deixar-se emocionar.
ResponderExcluirFoi, realmente, um dos melhores shows do Matita.
:)Valeu!
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