Cairo, 28 abril (Prensa Latina) - Uma tartaruga egípcia que era adulta
quando Napoleão invadiu Egito no século XVIII, acaba de falecer com a
idade de 270 anos no zoológico de Gizé, um distrito próximo a esta
capital.
Ainda que não existam depoimentos de que a defunta tenha sido apresentada de maneira formal ao Pequeno Corso, a verdade é que também foi testemunha do segundo reinado dos mamelucos, da construção e inauguração do Canal de Suez, da assinatura do tratado de paz egípcio-israelense e os mais de 30 anos do regime de mão de ferro do ex-presidente Hosni Mubarak, obrigado a renunciar por uma revolta popular em 2011.
Um comunicado da instituição refere que o quelônio foi doado pelo derrocado rei Farouk I, um senhor grosso ao que poucos recordam, que se fez notório em seu momento por sua admiração desmedida às estrelas de Hollywood e como deixava dezenas de milhares de dólares da época nos cassinos da Europa.
O maior logro de seu reinado foi comer 600 ostras em uma semana.
Seu reinado terminou com a revolução dos oficiais jovens em julho de 1952, liderada pelos coronéis Gamal Abdel Nasser e Mohamed Naguib.
A comunicação abstém-se de precisar as causas do falecimento, ainda que seja provável que tenha sido de decepção dado o péssimo estado das instalações do zoológico que lhe servia de residência.
A morte do quelônio provocou uma onda de comentários nas redes sociais, a maioria dos quais observavam que o réptil sobreviveu épocas muito turbulentas ao longo de sua vida, mas foi incapaz de suportar os atuais distúrbios que mantêm este país dividido em partidários e opositores do presidente islâmico Mohamed Morsi.
Ainda que não existam depoimentos de que a defunta tenha sido apresentada de maneira formal ao Pequeno Corso, a verdade é que também foi testemunha do segundo reinado dos mamelucos, da construção e inauguração do Canal de Suez, da assinatura do tratado de paz egípcio-israelense e os mais de 30 anos do regime de mão de ferro do ex-presidente Hosni Mubarak, obrigado a renunciar por uma revolta popular em 2011.
Um comunicado da instituição refere que o quelônio foi doado pelo derrocado rei Farouk I, um senhor grosso ao que poucos recordam, que se fez notório em seu momento por sua admiração desmedida às estrelas de Hollywood e como deixava dezenas de milhares de dólares da época nos cassinos da Europa.
O maior logro de seu reinado foi comer 600 ostras em uma semana.
Seu reinado terminou com a revolução dos oficiais jovens em julho de 1952, liderada pelos coronéis Gamal Abdel Nasser e Mohamed Naguib.
A comunicação abstém-se de precisar as causas do falecimento, ainda que seja provável que tenha sido de decepção dado o péssimo estado das instalações do zoológico que lhe servia de residência.
A morte do quelônio provocou uma onda de comentários nas redes sociais, a maioria dos quais observavam que o réptil sobreviveu épocas muito turbulentas ao longo de sua vida, mas foi incapaz de suportar os atuais distúrbios que mantêm este país dividido em partidários e opositores do presidente islâmico Mohamed Morsi.
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